Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Neovaginoplastia com membrana amniótica na síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser | |
Bruno Ramalho De Carvalho1  Rosana Maria Dos Reis1  Marcos Dias De Moura1  Lúcia Alves Da Silva Lara1  Antônio Alberto Nogueira1  Rui Alberto Ferriani1  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Ginecologia e ObstetríciaRibeirão Preto SP ,Brasil | |
关键词: Vagina; Vagina; Genitália feminina; Sindrome; Âmnio; Transplante homólogo; Vagina; Vagina; Genitalia; female; Syndrome; Amnion; Transplantation; homologous; | |
DOI : 10.1590/S0100-72032007001200004 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: avaliar resultados da neovaginoplastia com utilização de enxerto amniótico humano em pacientes portadoras da síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH). MÉTODOS: o estudo foi uma análise retrospectiva de uma série de 28 casos de pacientes com síndrome de MRKH, tratadas entre 1990 e 2003. As pacientes foram atendidas no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal (AGIP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), sendo submetidas a neovaginoplastia pela técnica de McIndoe e Bannister modificada pela utilização de enxerto de membrana amniótica humana. Foram avaliadas epitelização, amplitude e profundidade das neovaginas com sete e 40 dias do procedimento e, no pós-operatório tardio, a satisfação das pacientes, a presença de desconforto e dispareunia às relações sexuais. RESULTADOS: no pós-operatório, sete pacientes (25%) apresentaram estenose vaginal. Destas, seis foram submetidas a nova intervenção cirúrgica, uma teve encurtamento da neovagina, corrigido com o uso de exercícios com molde vaginal, três (10,7%) tiveram fístula retovaginal, uma (3,6%) fístula uterovesical e uma (3,6%) teve excesso de pele no intróito vaginal - todas corrigidas com êxito com nova cirurgia. Quatro pacientes (14,3%) apresentaram infecção do trato urinário. Dois meses após a cirurgia, 11 de 19 pacientes (57,8%) apresentaram atividade sexual satisfatória e 42% relataram dispareunia e, no período máximo de quatro anos, 20/21 pacientes (95,2%) tiveram atividade sexual satisfatória e 4,8% dispareunia. CONCLUSÕES: o enxerto de membrana amniótica é uma boa opção no tratamento da agenesia vaginal. O acompanhamento perioperatório envolve questões educacionais, de orientação quanto ao uso do molde e em relação à sexualidade da paciente, com vistas à redução das queixas de coito disfuncional na presença de evolução cirúrgica favorável e neovagina de aspecto adequado.
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