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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Características de um grupo de adolescentes com suspeita de neoplasia intra-epitelial cervical
Maria Isabel Do Nascimento2  Elaine Da Silva Pires1  Daniella Queiroz Gil1  Glaucimara Gonzaga Nunes1  Victoria Balboa1  Fabio Volnei Stasiaki1  Alfredo De Almeida Cunha1 
[1] ,Universidade Iguaçu Departamento de Ginecologia Rio de Janeiro (RJ) ,Brasil
关键词: Adolescente;    Neoplasia intra-epitelial cervical;    Citologia;    Colposcopia;    Histopatologia;    Adolescent;    Cervical intraepithelial neoplasia;    Cytology;    Colposcopy;    Histopathology;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032005001000009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar a prevalência de alterações citológicas, colposcópicas e histopatológicas observadas no colo uterino de adolescentes com suspeita de neoplasia cervical e as correlações epidemiológicas, compararando com mulheres adultas jovens. MÉTODOS: estudo transversal, retrospectivo de revisão de 366 prontuários de mulheres encaminhadas para esclarecimento diagnóstico com suspeita de neoplasia cervical. As pacientes foram classificadas em dois grupos definidos por idade. O grupo Adolescente foi composto por 129 mulheres de 13 a 19 anos e o grupo Adulta foi composto por 237 mulheres de 20 a 24 anos. Foram calculados razão de prevalência (RP), respectivos intervalos de confiança (IC) a 95% para cada variável, teste chi2 ou teste exato de Fisher quando aplicável para comparação das proporções. RESULTADOS: a sexarca ocorreu em média aos 15,0 anos no grupo Adolescente e 16,6 anos no grupo Adulta. A chance de diagnóstico de alterações citológicas no primeiro exame realizado (RP=2,61; IC 95%: 2,0-3,4), a condição neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) a esclarecer (RP=1,78; IC 95%: 1,26-2,52) e a colposcopia de baixo grau (RP=1,42; IC 95%: 1,08-1,86) foram estatisticamente significantes no grupo Adolescente. A análise histopatológica não mostrou diferenças para qualquer grau de NIC. Entretanto, foram identificados dois casos de carcinoma microinvasor, sendo um em cada grupo, e três casos de carcinoma invasor no grupo Adulta. CONCLUSÃO: nosso estudo sugere que o câncer de colo uterino é raro na adolescência, mas verificamos que alterações a ele associadas aconteceram em mulheres muito jovens. A investigação da neoplasia intra-epitelial cervical com a aplicação criteriosa dos mesmos métodos utilizados para a mulher adulta foi apropriada também na adolescência.

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