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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Associação entre o Uso de Abortifacientes e Defeitos Congênitos
Lilia Maria De Azevedo Moreira2  Alba Lima Dias1  Hilda Beatriz Da Silva Ribeiro1  Clarissa Lima Falcão2  Tony Davinson Felício2  Carla Stringuetti2  Maria Das Dores Ferreira Santos1 
[1],Universidade Federal da Bahia Instituto de Biologia Laboratório de Genética Humana e Citogenética
关键词: Abortamento;    Malformações congênitas;    Misoprostol;    Chás medicinais;    Miscarriage;    Congenital defects;    Misoprostol;    Herbal medicines;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032001000800006
来源: SciELO
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【 摘 要 】
Objetivo: verificar a associação entre o uso de abortivos durante o primeiro trimestre de gestação e a ocorrência de defeitos congênitos em recém-nascidos (RN). Métodos: estudo caso-controle com amostra de 800 nativivos, em maternidade pública de Salvador, Bahia, pelo período de um ano. Eram selecionados os seis primeiros nascimentos ocorridos em um só dia, sendo feitas consultas aos prontuários para verificação do registro de defeitos congênitos. Nos casos positivos eram observados os bebês afetados e realizada entrevista com as puérperas para o levantamento de antecedentes gestacionais e genéticos, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados. Posteriormente os dados eram inseridos em programa de computador Epi-Info 5.0 para análise estatística. Resultados: as puérperas estudadas foram predominantemente de classe socioeconômica baixa (74,8%), sem escolaridade ou apenas 1º grau (61,1%). A taxa geral de defeitos congênitos foi de 4,7%. Entre as puérperas, 16% relataram a ingestão de substâncias abortivas no primeiro trimestre de gestação e 10,9% destas tiveram filhos com malformações. Nas crianças em que as mães não utilizaram abortivos essa incidência foi 3,6%. Os principais agentes usados como abortifacientes foram os chás medicinais e o misoprostol (Cytotec). O alumã (Vermonia baiensis Tol) e o espinho cheiroso (Kanthoxilum shifolium Lam) foram as plantas mais utilizadas inadequadamente, pois não apresentam propriedades abortivas, justificando assim a sua ineficácia. Conclusão: o presente estudo evidencia que tentativas de abortamento são práticas muito usuais em populações de baixa renda. Revela ainda que o uso de abortivos provoca um percentual significativo de malformações congênitas em bebês nativivos.
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