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Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Câncer do esôfago: complicações pós-operatórias imediatas e letalidade hospitalar
Danilo Gagliardi2  Paulo Roberto Corsi1  Carlos Estevão Frimm1  João Fava1 
[1] ,Santa Casa de São Paulo Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Cirurgia
关键词: Neoplasias esofágicas;    Esôfago;    Esofagectomia;    Complicações pós-operatórias;    Mortalidade hospitalar;    Esophageal neoplasms;    Esophagus;    Esofagectomy;    Postoperative complications;    Hospital mortality;   
DOI  :  10.1590/S0100-69912004000100002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar as variáveis que podem influenciar as complicações pós-operatórias imediatas e a mortalidade hospitalar dos pacientes portadores de câncer do esôfago submetidos a tratamento cirúrgico. MÉTODO: Por meio de análise retrospectiva de 60 pacientes verificamos, pela análise uni e multivariada, se variáveis como procedência, tempo de história, doenças prévias, tabagismo, etilismo, perda ponderal, localização do tumor, tipo de cirurgia realizada, estádio da doença e caráter da operação poderiam exercer alguma influência sobre as complicações e os óbitos constatados. RESULTADOS: Verificamos que, em relação às variáveis resultantes, complicações pleuropulmonares, sepse, deiscência de anastomose cervical, mediastinite e óbito, as variáveis explanatórias mais significativas foram, respectivamente: cirurgia paliativa, mediastinite, tumor localizado no segmento torácico superior e sepse. As variáveis explanatórias estudadas não tiveram valor significativo na análise univariada em relação à resultante deiscência de anastomose torácica. Constatamos que, em relação à variável resultante, complicações pleuropulmonares, as explanatórias associadas mais significativas foram: cirurgia paliativa e síndrome da angústia respiratória do adulto (S.A.R.A.). A interdependência dessas variáveis permite afirmar que, nos portadores de câncer do esôfago submetidos à cirurgia paliativa e que desenvolveram S.A.R.A., as complicações pleuropulmonares foram 13,8 vezes mais freqüentes. CONCLUSÃO: A cirurgia paliativa e a localização do tumor no segmento superior correlacionaram-se com as complicações pleuropulmonares registradas. Nenhuma das variáveis estudadas correlacionou-se com as deiscências de anastomose intratorácica.

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