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Revista Árvore
Estrutura da vegetação lenhosa em dois fragmentos naturais de florestas inundáveis (impucas) no Parque Estadual do Araguaia, Mato Grosso
Danielle Cristine De Figueiredo Barbosa2  Beatriz Schwantes Marimon1  Eddie Lenza1  Ben Hur Marimon Junior1  Edmar Almeida De Oliveira1  Leandro Maracahipes1 
[1] ,Universidade do Estado de Mato Grosso,Brasil
关键词: Fitossociologia;    Transição Cerrado-Floresta Amazônica;    Cerrado;    Pantanal do Araguaia;    Phytosociology;    Cerrado-Amazon Forest transition;    Cerrado;    Araguaia River Floodplain;   
DOI  :  10.1590/S0100-67622011000300009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

As impucas são fragmentos florestais que sofrem inundação sazonal e se localizam em área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica. Este estudo objetivou avaliar e comparar a estrutura da vegetação de duas impucas com diferentes estados de conservação no Parque Estadual do Araguaia (PEA), em Mato Grosso, uma não degradada (ND) (12º19'11,2"S e 50º44'15,6"W) e outra degradada (DE) (12º09'04,2"S e 50º49'37"W). Foram demarcados cinco transectos subdivididos em 50 parcelas permanentes de 10x20m. Todos os indivíduos lenhosos com diâmetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. A impuca ND apresentou 28 famílias, 42 gêneros e 45 espécies, e a DE apresentou 22, 31 e 33, respectivamente. Na impuca ND, a densidade total foi de 2.177 ind.ha-1, a área basal de 35,23 m².ha-1, e a diversidade de espécies de Shannon-Wiener de 2,87 nats.ind-1, e na DE foi 1.501 ind.ha-1, 25,16 m².ha-1 e 2,64 nats.ind-1, respectivamente. As espécies que mais se destacaram foram Licania apetala, Calophyllum brasiliense, Ochthocosmus multiflorus, Mabea paniculata, Tachigali froesii e Xylopia sp. A impuca DE apresentou menores riqueza, diversidade de espécies, densidade e dominância relativas do que a impuca ND, provavelmente devido ao histórico de perturbações e à inundação anual. A similaridade florística (Sørensen) entre ambas foi alta. Contudo, ao compará-las com impucas de Tocantins e outras florestas brasileiras, a similaridade foi baixa, sugerindo que as impucas de Mato Grosso e Tocantins apresentam identidade florística própria. Este estudo contribui para o conhecimento dos ecótonos brasileiros, para a elaboração do plano de manejo do PEA e para iniciativas de recuperação de impucas degradadas.

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