Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical | |
Morbidade da doença de Chagas em pacientes autóctones da microrregião do Rio Negro, Estado do Amazonas | |
Lucia Maria Brum-soares1  Sérgio Salles Xavier1  Andréa Silvestre De Sousa1  José Borges-pereira1  João Marcos Bemfica Barbosa Ferreira1  Inez Ribeiro Costa1  Angela Cristina Verissimo Junqueira2  José Rodrigues Coura2  | |
[1] ,Fundação Oswaldo Cruz Instituto Oswaldo Cruz Laboratório de Doenças ParasitáriasRio de Janeiro RJ | |
关键词: Doença de Chagas; Trypanosoma cruzi; Morbidade; Estado do Amazonas; Chagas disease; Trypanosoma cruzi; Morbidity; State of Amazonas; | |
DOI : 10.1590/S0037-86822010000200013 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
INTRODUÇÃO: Foi realizado um estudo soroepidemiológico e clínico em 152 indivíduos residentes no município de Barcelos, Estado do Amazonas. Avaliou-se a soroprevalência da infecção chagásica e a morbidade da doença de Chagas. MÉTODOS: Os testes sorológicos foram a imunofluorescência indireta, ELISA convencional e recombinante e o Tesa-blot. Foram considerados soropositivos 38 pacientes, duvidosos 31 e soronegativos negativos 83. Os 38 casos soropositivos foram pareados com 38 controles soronegativos da mesma idade, sexo e submetidos à avaliação epidemiológica, clínica, eletro e ecocardiográfica, sendo que, 29 pares fizeram exame radiológico do esôfago. RESULTADOS: A soropositividade foi 19,9 vezes mais frequente nos trabalhadores do extrativismo em geral e 10,4 vezes mais frequente no extrativismo da piaçaba. Aplicou-se o teste de reconhecimento com o vetor local do gênero Rhodnius e 86,7% dos pacientes soropositivos o reconheceram, enquanto somente 34,2% dos soronegativos o fizeram. O ECG mostrou-se alterado em 36,8% nos soropositivos e em 21,5% nos soronegativos, enquanto o ecocardiograma mostrou alterações em 31,6% nos soropositivos e 18,4% nos soronegativos. Precordialgia e palpitações foram mais frequentes nos soropositivos. O estudo clínico do aparelho digestivo e radiológico do esôfago não mostrou alterações significativas. CONCLUSÕES. A doença de Chagas na região estudada pode ser considerada uma doença ocupacional.
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