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Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Criptococose: estudo clínico-epidemiológico, laboratorial e das variedades do fungo em 96 pacientes
Tomaz De Aquino Moreira2  Marcelo Simão Ferreira1  Rosineide Marques Ribas2  Aércio Sebastião Borges1 
[1] ,Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Ciências Biomédicas Uberlândia MG
关键词: Cryptococcus neoformans;    Criptococose;    Síndrome da imunodeficiência adquirida;    Vírus da imunodeficiência humana;    Cryptococcus neoformans;    Cryptococcosis;    Acquired immunodeficiency syndrome;    Immunodeficiency human virus;   
DOI  :  10.1590/S0037-86822006000300005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Estudo prospectivo foi realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, entre março de 1998 e novembro de 2003, em 96 pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de criptococose, sendo 81,3% portadores de Aids. Cepas de Cryptococcus neoformans foram obtidas de diferentes amostras, sendo 77% em líquido cefalorraquidiano. A var neoformans foi isolada em 89 casos e a var gattii em 7. A meningoencefalite criptocócica (56,3% dos casos), foi a manifestação clínica mais descrita, seguida da fungemia (13,5%). Entre os fatores de risco, a AIDS (81,3%) foi o mais comumente associado à micose. A pesquisa direta do fungo realizada em 121 amostras demonstrou o microrganismo em 98,3%, com cultura (+) em todas. Dos pacientes, 59,4% foram tratados com anfotericina B ou derivados triazólicos, sendo que 72,9% evoluíram para óbito, em particular os portadores de AIDS (62,5%). Atualmente, a criptococose tem sido diagnosticada com muita freqüência em nosso meio e constitui uma das doenças oportunísticas de maior morbidade e mortalidade nos pacientes com AIDS.

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