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Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Epidemiologia dos acidentes por Thalassophryne nattereri (niquim) no Estado do Ceará (1992-2002)
Patrícia Emília Facó1  Glaydcianne Pinheiro Bezerra1  Paulo Sergio Ferreira Barbosa1  Alice Maria Costa Martins2  José Ambrósio Guimarães2  Mônica Lopes Ferreira2  Helena Serra Azul Monteiro1 
[1] ,Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Departamento de Fisiologia e FarmacologiaFortaleza CE ,Brasil
关键词: Thalassophryne nattereri;    Epidemiologia;    Niquim;    Acidentes;    Thalassophryne nattereri;    Epidemiology;    Niquim;    Accidents;   
DOI  :  10.1590/S0037-86822005000600006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

No Estado do Ceará (1992 a 2002), 16 casos de envenenamento com o Thalassophyne nattereri ocorreram no litoral, a maioria (87,5%) em praias de Fortaleza e 12,5% do interior. Noventa e quatro por cento eram do sexo masculino e 6% feminino. Com relação à idade, 75% estavam na faixa etária de 21 a 40 anos, 19% entre 41 e 60 anos e 6% entre 1 a 10 anos. O tempo de exposição foi de 1 a 5 horas (4), 6 a 12 (3), mais de 12 horas (4), 5 pacientes não informaram o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento. Manifestações clínicas observadas foram dor, edema local, isquemia transitória, parestesia, equimose e sensação de queimação local. O tratamento consistiu de antiinflamatórios e analgésicos. Em alguns casos, foram usados anestésicos, água morna, debridamento cirúrgico e anti-histamínicos. Em 75% dos casos, observou-se cura confirmada e em 12% a cura não foi confirmada, em dois a evolução foi ignorada. Provavelmente, o número de acidentes ocorridos é maior do que o encontrado devido a subnotificação.

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