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Revista de Saúde Pública
Desigualdades na prevalência de cárie dentária não tratada em crianças pré-escolares no Brasil
Thiago Machado Ardenghi1  Chaiana Piovesan1  José Leopoldo Ferreira Antunes1 
关键词: Criança;    Cárie Dentária;    epidemiologia;    Fatores Socioeconômicos;    Desigualdades em Saúde;    Inquéritos de Saúde Bucal;    Saúde Bucal;    Niño;    Caries Dental;    epidemiología;    Factores Socioeconómicos;    Desigualdades en la Salud;    Encuestas de Salud Bucal;    Salud Bucal;    Child;    Dental Caries;    epidemiology;    Socioeconomic Factors;    Health Inequalities;    Dental Health Surveys;    Oral Health;   
DOI  :  10.1590/S0034-8910.2013047004352
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.

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