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Revista de Saúde Pública
Magnitude, tendência temporal e fatores associados à anemia em crianças do Estado da Paraíba
Sheila Sherezaide Rocha Gondim2  Alcides Da Silva Diniz2  Rafaela Alves De Souto1  Roberta Gouveia Da Silva Bezerra1  Emídio Cavalcanti De Albuquerque1  Adriana De Azevedo Paiva1 
[1] ,Universidade Federal de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Nutrição Recife PE ,Brasil
关键词: Criança;    Anemia;    epidemiologia;    Fatores Socioeconômicos;    Fatores de Risco;    Estudos Transversais;    Child;    Anemia;    epidemiology;    Socioeconomic Factors;    Risk Factors;    Cross-Sectional Studies;    Niño;    Anemia;    epidemiologia;    Factores Socioeconómicos;    Factores de Riesgo;    Estudios Transversales;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102012005000055
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a prevalência da anemia em crianças, sua tendência temporal e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraíba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automático. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condições socioeconômicas e demográficas das crianças foram obtidas por meio de questionário aos pais ou responsáveis. As proporções foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associação entre as concentrações de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regressão de Poisson. A tendência temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/redução na prevalência de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no período entre 1982 e1992 e uma estabilização na prevalência entre 1992 e 2007. A análise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade à anemia nas crianças de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domicílio e moravam em casas com menos de cinco cômodos. CONCLUSÕES: A alta prevalência de anemia mostra que continua sendo um importante problema de saúde pública no Estado da Paraíba. Apesar da estabilização na prevalência entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impõe medidas mais efetivas de prevenção e controle.

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