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Revista de Saúde Pública
Associação entre depressão e doenças crônicas: um estudo populacional
Antonio Fernando Boing1  Guilherme Rocha Melo1  Alexandra Crispim Boing1  Rodrigo Otávio Moretti-pires1  Karen Glazer Peres1  Marco Aurélio Peres1 
[1],Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Florianópolis SC ,Brasil
关键词: Depressão;    epidemiologia;    Doença Crônica;    epidemiologia;    Comorbidade;    Estudos Transversais;    Depression;    epidemiology;    Chronic Disease;    epidemiology;    Comorbidity;    Cross-Sectional Studies;    Depresión;    epidemiología;    Enfermedad Crónica;    epidemiología;    Comorbilidad;    Estúdios Transversales;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102012005000044
来源: SciELO
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【 摘 要 】
OBJETIVO: Analisar a associação entre depressão e doenças crônicas em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 1.720 adultos de 20 a 59 anos em Florianópolis, SC, em 2009. O processo de amostragem foi por conglomerados, sendo os setores censitários as unidades primárias de amostragem. Os participantes reportaram ter recebido ou não o diagnóstico de depressão (desfecho) e outras onze doenças crônicas (variável exploratória) por profissional de saúde. As respostas foram agrupadas em nenhuma doença, uma e duas ou mais doenças crônicas. Sexo, idade, estado civil, renda, atividade física, hospitalização e consulta médica foram as variáveis de controle. Foi realizada Regressão de Poisson para estimar as razões de prevalências e respectivos intervalos de confiança (95%). RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 16,2% (IC95% 14,3%;18,2%), mais elevada entre mulheres, nos mais idosos, nos viúvos ou separados, nos mais pobres, entre os que não praticam atividade física no lazer, que consultaram médico nas duas últimas semanas e naqueles hospitalizados no último ano. Quanto ao número de doenças crônicas, mesmo após ajuste por todas as variáveis de controle, a prevalência de depressão foi 1,44 (IC95% 1,09;1,92) vez maior entre as pessoas que reportaram uma doença crônica e 2,25 (IC95% 1,72;2,94) vezes maior entre aqueles com duas ou mais doenças crônicas em relação às pessoas sem doença. CONCLUSÕES: A prevalência de depressão é expressivamente mais elevada entre pessoas com maior número de doenças crônicas, configurando-se esse grupo como de especial atenção por parte de profissionais de saúde, serviços e formuladores de políticas em relação ao seu acompanhamento.
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