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Revista de Saúde Pública
Violência entre usuárias de unidades de saúde: prevalência, perspectiva e conduta de gestores e profissionais
Maria José Duarte Osis1  Graciana Alves Duarte1  Aníbal Faúndes1 
[1] ,Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva de CampinasCampinas SP ,Brasil
关键词: Atitude do Pessoal de Saúde;    Serviços Básicos de Saúde;    Mulheres Maltratadas;    Violência contra a Mulher;    Epidemiologia Descritiva;    Attitude of Health Personnel;    Basic Health Services;    Battered Women;    Violence Against Women;    Epidemiology;    Descriptive;    Actitud del Personal de Salud;    Servicios Básicos de Salud;    Mujeres Maltratadas;    Violencia contra la Mujer;    Epidemiología Descriptiva;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102012005000019
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência em mulheres usuárias da atenção primária em saúde, se essas situações eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses serviços. MÉTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usuárias de unidades básicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municípios do estado de São Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionários estruturados e realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento específico para as mulheres em situação de violência foi mencionado em cinco municípios. A maioria dos coordenadores disse que situações de violência entre as usuárias eram detectadas, embora 74% dissessem que isso não era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3% dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5% referiram ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida e 56,4% relataram violência por parceiro íntimo; cerca de 30% mencionaram pelo menos um episódio nos últimos 12 meses; 6,5% disseram ter procurado ajuda em Unidade Básica de Saúde. CONCLUSÕES: Relevante proporção de usuárias vivenciava violência em seu cotidiano, especialmente por parceiros íntimos. Maior parte das mulheres não era identificada ou abordada nesses serviços e não recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, não consideravam a atenção básica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausência de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situação de violência.

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