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Revista de Saúde Pública
Indicadores da institucionalização de idosos: estudo de casos e controles
Giovâni Firpo Del Duca2  Shana Ginar Da Silva2  Elaine Thumé1  Iná S Santos1  Pedro C Hallal1 
[1] ,Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Educação Física Florianópolis SC ,Brasil
关键词: Idoso;    Envelhecimento;    Instituição de Longa Permanência para Idosos;    Fatores de Risco;    Estudos de Casos e Controles;    Saúde do idoso institucionalizado;    Aged;    Aging;    Homes for the Aged;    Risk Factors;    Case-Control Studies;    Health of institutionalized elderly;    Anciano;    Envejecimiento;    Hogares para Ancianos;    Factores de Riesgo;    Estudios de Casos y Controles;    Salud del Anciano Institucionalizado;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102012000100018
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Identificar indicadores da institucionalização de idosos. MÉTODOS: Estudo de casos e controles com 991 idosos em Pelotas, RS, de 2007 a 2008. Os casos (idosos institucionalizados; n = 393) foram detectados por meio de um censo em todas as instituições de longa permanência para idosos da cidade. Os controles populacionais (n = 598) foram selecionados de forma aleatória, por meio de um amplo inquérito de saúde. Na comparação dos grupos, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e tendência linear na análise bruta e o modelo de regressão logística binária na análise ajustada, com medidas de efeito expressas em odds ratio. RESULTADOS: A institucionalização foi mais freqüente no sexo feminino (OR = 1,96; IC95% 1,31;2,95). Idosos com idade avançada (OR = 3,23 e OR = 9,56 para faixas etárias de 70-79 e > 80 anos, respectivamente), que viviam sem companheiro (solteiros, separados e viúvos), não possuíam escolaridade formal e apresentavam incapacidade funcional para atividades básicas da vida diária apresentaram maior probabilidade de institucionalização. Observou-se tendência inversa entre a ocorrência de institucionalização do idoso e o nível de atividade física, em que sujeitos pouco ativos e inativos apresentaram maiores probabilidades de institucionalização (OR = 1,71 e OR = 4,73, respectivamente). CONCLUSÕES: Dentre todas as características investigadas nos idosos, idade > 80 anos, viver sem companheiro e ser fisicamente inativo foram os indicadores mais fortemente associados à ocorrência de institucionalização. O incentivo ao cuidado informal, a partir de ações educativas e culturais focadas no papel da família para o idoso, pode impedir a institucionalização desses indivíduos.

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