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Revista de Saúde Pública
Auto-relato e relato de informante secundário na avaliação da saúde em idosos
Renata Jardim2  Sandhi Maria Barreto1  Luana Giatti1 
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaBelo Horizonte MG ,Brasil
关键词: Saúde do Idoso;    Avaliação em Saúde;    Auto-avaliação;    Variações Dependentes do Observador;    Conhecimentos;    Atitudes e Prática em Saúde;    Viés;    Estudos Transversais;    Health of the Elderly;    Health Evaluation;    Self Assessment;    Observer Variation;    Health Knowledge;    Attitudes and Practice;    Bias;    Cross-Sectional Studies;    Salud del Anciano;    Evaluación en Salud;    Autoevaluación;    Variaciones Dependientes del Observador;    Conocimientos;    Actitudes y Práctica en Salud;    Sesgo;    Estudios Transversales;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102010000600018
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliação da saúde do idoso com base no auto-relato é comparável com o modelo de relato do informante secundário e se a auto-avaliação de saúde do informante secundário influencia a avaliação da saúde do idoso. MÉTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundário realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variáveis sociodemográficas e de saúde dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regressão logística múltipla para analisar associação com auto-avaliação da saúde do idoso como ruim e com as informações prestadas pelo informante secundário. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a variável mais fortemente associada à avaliação da saúde do idoso como ruim foi a presença de restrições ou incapacidade para realizar atividades relacionadas à vida diária e/ou à mobilidade. No modelo baseado no informante secundário, a variável explicativa mais relevante foi o número de doenças crônicas apresentadas pelo idoso. Além disso, a chance de o informante secundário avaliar a saúde do idoso como ruim foi três vezes maior quando ele auto-avaliou sua saúde da mesma forma. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenças importantes entre o modelo da avaliação da saúde do idoso com base nas respostas do próprio indivíduo e nas do informante secundário. O idoso tende a valorizar suas restrições ou incapacidade de realizar atividades da vida diária/mobilidade, enquanto o informante secundário tende a valorizar o diagnóstico de doenças crônicas. O informante secundário com pior auto-avaliação da saúde apresenta chance quase três vezes maior de relatar a saúde do idoso da mesma forma. Assim, informações auto-relatadas refletem melhor a condição de saúde do indivíduo do que se relatadas por informantes secundários.

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