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Revista de Saúde Pública
Efeitos das condições macroeconômicas sobre a saúde no Brasil
Paulo De Andrade Jacinto2  César Augusto Oviedo Tejada1  Tanara Rosângela Vieira De Sousa1 
[1] ,Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia Porto Alegre RS ,Brasil
关键词: Emprego;    Renda;    Escolaridade;    Mortalidade;    Indicadores Econômicos;    Fatores Socioeconômicos;    Employment;    Income;    Educational Status;    Mortality;    Economic Indexes;    Socioeconomic Factors;    Empleo;    Renta;    Escolaridad;    Mortalidad;    Indicadores Económicos;    Factores Socioeconómicos;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102010000200011
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar a relação entre condições macroeconômicas e saúde no Brasil. MÉTODOS: Para analisar o impacto do emprego e a renda sobre a mortalidade, utilizou-se um painel de dados para o Brasil em nível estadual para o período de 1981-2002. Como proxy para saúde, foram utilizadas as informações sobre a taxa de mortalidade obtidas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Para as condições macroeconômicas, foram empregadas as variáveis emprego e renda média e para os aspectos socioeconômicos, considerou-se a taxa de analfabetismo. Os efeitos das variáveis foram estimados por modelos estático e dinâmico a fim de analisar duas hipóteses: 1) a hipótese de Ruhm, que sugere que elevadas taxas de emprego e de renda estão associadas com maior taxa de mortalidade e 2) a hipótese de Brenner, que indica que elevadas taxas de emprego e de renda estão relacionadas a menores taxas de mortalidade. RESULTADOS: A relação entre a taxa de mortalidade (proxy utilizada para a saúde) com as condições macroeconômicas (mensurada por meio da taxa de emprego) se mostrou negativa. As estimativas indicaram que a taxa de mortalidade total foi maior nos períodos de recessão econômica, sugerindo que à medida que as condições macroeconômicas melhoram, aumentando o nível de emprego na economia, ocorreu uma queda na taxa de mortalidade. A estimativa para a relação entre a taxa de analfabetismo (proxy utilizada para o nível educacional) e a taxa de mortalidade mostrou o papel que maiores níveis de escolaridade têm na melhora da saúde. CONCLUSÕES: Os resultados encontrados a partir do modelo estático e dinâmico para a relação entre a taxa de mortalidade e as condições macroeconômicas favorecem a aceitação da hipótese de Brenner, em que elevadas taxas de emprego estão relacionadas a menores taxas de mortalidade.

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