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Revista de Saúde Pública
Violência sexual e associação com a percepção individual de saúde entre mulheres gestantes
Nicole Moraes Rêgo De Aquino1  Sue Yazaki Sun2  Eleonora Menicucci De Oliveira2  Marilia Da Gloria Martins2  Juliana De Fátima Da Silva2  Rosiane Mattar2 
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina São Paulo SP ,Brasil
关键词: Gestantes;    Mulheres Maltratadas;    Percepção;    Violência Sexual;    Violência contra a Mulher;    Qualidade de Vida;    Fatores Socioeconômicos;    Estudos Transversais;    Pregnant Women;    Battered Women;    Perception;    Sexual Violence;    Violence Against Women;    Quality of Life;    Socioeconomic Factors;    Cross-Sectional Studies;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102009005000068
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a prevalência de histórico de violência sexual entre mulheres gestantes e sua associação com a percepção de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, com 179 mulheres maiores de 14 anos e grávidas de 14 a 28 semanas, entrevistadas em serviços públicos de saúde em São Paulo, SP, entre os anos de 2006 e 2007. Os instrumentos utilizados foram: inventário de violência sexual, inventário de dados sociodemográficos e questionário de qualidade de vida relacionada à saúde: "Medical Outcomes 12-Item Short-Form Health Survey" (SF-12®). Mulheres com e sem história de violência sexual foram comparadas quanto à idade, escolaridade, ocupação, estado civil, cor da pele e autopercepção de saúde física e mental. A violência sexual foi caracterizada em penetrativa ou não penetrativa. RESULTADOS: Houve prevalência de 39,1% de violência sexual entre as entrevistadas, sendo 20% do tipo penetrativo, cometida sobretudo por agressores conhecidos. Em 57% das mulheres a primeira agressão ocorreu antes dos 14 anos. Não houve diferenças sociodemográficas entre mulheres que sofreram e as que não sofreram violência sexual. Escores médios de percepção de saúde física entre as entrevistadas com antecedente de violência sexual foram menores (42,2; DP=8,3) do que das mulheres sem este antecedente (51,0; DP=7,5) (p<0,001). A percepção de saúde mental teve escore médio de 37,4 (DP=11,2) e 48,1 (DP=10,2) (p<0,001), respectivamente para os dois grupos. CONCLUSÕES: Houve alta prevalência de violência sexual entre as grávidas dos serviços de saúde avaliados. Mulheres com antecedente de violência sexual apresentaram pior percepção de saúde do que as sem esse antecedente.

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