Revista de Saúde Pública | |
Utilização do Programa de Saúde da Família em regiões metropolitanas: abordagem metodológica | |
Aylene Bousquat2  Maria Cecilia Goi Porto Alves1  Paulo Eduardo Elias1  | |
[1] ,Universidade Católica de Santos Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Santos SP ,Brasil | |
关键词: Programa Saúde da Família; Serviços de Saúde; Acesso aos Serviços de Saúde; Atenção à Saúde; Levantamentos Epidemiológicos; Atenção Primária à Saúde; Family Health Program; Health Services; Health Services Accessibility; Health Care (Public Health); Health Surveys; Primary Health Care; Programa de Salud Familiar; Servicios de Salud; Accesibilidad a los Servicios de Salud; Atención a la Salud; Encuestas Epidemiológicas; Atención Primaria de Salud; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102008005000044 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Apresentar a abordagem metodológica de pesquisa para definição do perfil de utilização de serviços de saúde pela população adstrita ao Programa Saúde da Família. MÉTODOS: Considerou-se a existência de três padrões de uso dos serviços acessados pela população: residual, parcial e completo, definidos a partir do leque de ações do Programa Saúde da Família que são acessadas pela população. Foi realizado inquérito com amostragem em duas fases em área de elevada exclusão social do município de São Paulo (SP), em 2006. Na primeira fase, 960 pessoas participantes de equipes de saúde da família foram sorteadas e classificadas pelos agentes comunitários de saúde em "uso completo" ou não dos serviços de saúde. Na segunda fase, 173 sorteados foram então classificados segundo os padrões de uso dos serviços. RESULTADOS: Os usuários foram classificados em completos (16%), parciais (57%) e residuais (26%), mostrando-se distintos em relação a características sociodemográficas. Houve utilização seletiva e focada dos serviços oferecidos pelo Programa Saúde da Família, na qual pertencer ao sexo masculino, ter escolaridade superior à quinta série do ensino fundamental, exercer atividade remunerada e acessar planos de saúde implicou menor adesão aos serviços, mesmo se tratando de regiões com pouca oferta de serviços assistenciais. Mesmo em áreas de alta exclusão social e baixa oferta de serviços de saúde, 25% da população cadastrada não utiliza serviços ofertados, recebendo apenas visitas domiciliares. CONCLUSÕES: Metodologias capazes de captar distintos padrões de utilização de serviços de saúde pela população podem contribuir para aprimorar a avaliação de serviços.
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