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Revista de Saúde Pública
Autopercepção de vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis e Aids em mulheres
Mariângela F Silveira1  Jorge U Béria1  Bernardo L Horta1  Elaine Tomasi1 
[1] ,Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Departamento Materno-InfantilPelotas RS ,Brasil
关键词: Doenças sexualmente transmissíveis;    Síndrome de imunodeficiência adquirida;    Conhecimentos;    atitudes e prática;    Percepção;    Mulheres;    Correr o risco;    Comportamento sexual;    Fatores de risco;    Saúde da mulher;    Acquired immunodeficiency syndrome;    Knowledge;    attitudes;    practice;    Perception;    Women;    Risk-taking;    Sex behavior;    Risk factors;    Sexually transmitted diseases;    Women's health;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102002000700003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Investigar comportamentos de risco e autopercepção de vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e à Síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids) em mulheres. MÉTODOS: Dos 281 setores censitários existentes na cidade de Pelotas, RS, foram selecionados 48 a partir de amostragem sistemática. Foi entrevistada uma amostra de 1.543 mulheres, de 15 a 49 anos, por meio de questionário composto de três partes (informações socioeconômicas, perguntas aplicadas em entrevista, questionário auto-aplicado). Para tabulação dos dados, foi utilizado o programa Epi-Info, versão 6.0. Para análise estatística dos dados foram usados o teste de Kappa e a razão de odds. RESULTADOS: Na amostra, 64% das mulheres achavam impossível ou quase impossível adquirir DST/Aids. Os principais comportamentos de risco foram o não uso de preservativo na última relação antes do depoimento (72%); início das relações sexuais com menos de 18 anos (47%); uso de álcool ou drogas pelo parceiro (14%) ou pela mulher (7%) antes da última relação; dois ou mais parceiros nos três meses que antecederam o depoimento (7%) e sexo anal na última relação (3%); 44% das mulheres apresentaram dois ou mais comportamentos de risco. A sensibilidade da autopercepção, usando como padrão o escore de risco igual ou superior a dois, foi de 41 %. Sua especificidade de 67%. CONCLUSÕES: A autopercepção de vulnerabilidade não é um bom indicador, pois as mulheres não identificam corretamente seu nível de risco.

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