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Revista de Saúde Pública
Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar
Telma Guarisi2  Aarão M Pinto Neto2  Maria José Osis1  Adriana O Pedro2  Lúcia Helena Costa Paiva2  Aníbal Faúndes2 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de TocoginecologiaCampinas SP ,Brasil
关键词: Incontinência urinária;    Menopausa;    Climatério;    Inquéritos de morbidade;    Prevalência;    Entrevistas;    Fatores socioeconômicos;    Fatores de risco;    Hormônios;    Fatores associados;    Urinary incontinence;    Menopause;    Climateric;    Morbidity surveys;    Prevalence;    Interviews;    Socioeconomic factors;    Risk factors;    Hormones;    Associated factors;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102001000500004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Por inquérito populacional domiciliar, investigar a prevalência de incontinência urinária de esforço e os fatores a ela associados em mulheres climatéricas. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de dados de um inquérito populacional domiciliar sobre o climatério e a menopausa em mulheres do município de Campinas, SP, Brasil. Foram selecionadas, por meio de estudo descritivo e exploratório de corte transversal, por processo de amostragem, 456 mulheres, na faixa etária de 45 a 60 anos de idade. Exploraram-se a queixa de incontinência urinária e os fatores de risco possivelmente relacionados -- idade, estrato socioeconômico, escolaridade, cor, paridade, tabagismo, índice de massa corpórea, cirurgias ginecológicas anteriores, estado menopausal e uso de terapia de reposição hormonal. Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, adaptados pelos autores e fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde, pela Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa. A análise dos dados foi realizada por razão de prevalência (IC 95%). RESULTADOS: Das mulheres entrevistadas, 35% referiram perda urinária aos esforços. Nenhum dos fatores sociodemográficos estudados se mostrou associado ao risco de incontinência urinária. Também a paridade não alterou significativamente esse risco. Outros fatores como cirurgias ginecológicas anteriores, índice de massa corpórea e tabagismo não se mostraram associados à prevalência de incontinência urinária. O estado menopausal e o uso de terapia de reposição hormonal não modificaram o risco de incontinência urinária de esforço. CONCLUSÃO: Apesar de a prevalência de incontinência urinária em mulheres climatéricas ter sido alta, não se mostrou associada aos fatores socioeconômicos e reprodutivos abordados.

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