Revista Brasileira de Anestesiologia | |
Ecocardiografia transesofágica em anestesiologia: caracterização do perfil de uso em um hospital terciário | |
Alexander Alves Da Silva1  Arthur Segurado1  Pedro Paulo Kimachi1  Enis Donizete Silva1  Fernando Goehler1  Fabio Gregory1  Claudia Simões1  | |
[1] ,São Paulo Serviços Médicos de Anestesia | |
关键词: ANESTESIA; Geral; Especialidade; Registro; ANESTESIOLOGIA; Pesquisa; Segurança; CUIDADOS; Intraoperatório; MONITORAÇÃO; Ecocardiografia Transesofágica; Monitoring; Intraoperative; Echocardiography; Transesophageal; Anesthesia; General; Data Collection; Perioperative Period; ANESTESIA; General; Especialidad; Registro; ANESTESIOLOGÍA; Segurança; CUIDADOS; Intraoperatorio; MONITORACIÓN; Ecocardiografía Transesofágica; | |
DOI : 10.1590/S0034-70942012000500004 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Desde sua introdução, na década de 1980, a ecocardiografia transesofágica (ETE) não só ganhou popularidade como também passou por grandes avanços tecnológicos e atualmente constitui-se numa ferramenta extremamente valiosa no período intraoperatório. No Brasil ainda não há dados publicados sobre o perfil de seu uso no período intraoperatório por anestesiologistas. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil de uso da ETE no intraoperatório por Serviço de Anestesiologia em um hospital privado de nível terciário. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo feito através da coleta de dados das fichas preenchidas em todos os casos em que o paciente foi monitorado com a ETE. A monitoração foi aplicada nos pacientes enquadrados nas classes I e II de acordo com a Sociedade Americana de Ecocardiografia e que não apresentassem contraindicação ao exame. No fim do procedimento, após a conclusão do exame, uma anotação na ficha classificou a monitoração quanto à sua utilidade no período intraoperatório em três grupos: grupo 1 - a ETE não interferiu na conduta cirúrgica ou anestésica; grupo 2 - a ETE motivou mudança na conduta anestésica quanto à administração de volume, introdução e/ou modificação de drogas vasoativas (aqui a ETE gerou a mudança de conduta anestésica em conjunto com os outros monitores, porém sendo ela o fator decisivo); grupo 3 - a ETE levou a mudança de conduta ou revisão do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: De janeiro de 2009 a janeiro de 2011, 164 ETE intraoperatórias foram feitas em nosso serviço, sendo 41 pacientes pediátricos e 123 adultos. Em todos os pacientes o exame foi feito com sucesso e não houve problemas com relação à introdução da sonda transesofágica. No grupo dos pacientes pediátricos, 10 ficaram no grupo 1 (24,4%), 27 no grupo 2 (65,8%) e quatro no grupo 3 (9,8%). Entre os adultos, o grupo 1 ficou com 38 pacientes (30,9%), o grupo 2 com 81 (65,9%) e o grupo 3 com 4 (3,2%). CONCLUSÕES: Apesar da pequena casuística quando comparada à literatura mundial e das limitações deste estudo, houve concordância com outros relatos com relação às mudanças de conduta cirúrgico-anestésica baseadas na ETE intraoperatória. Os dados também sugerem fortemente que a ecocardiografia transesofágica constitui-se em ferramenta extremamente útil para a monitoração de pacientes de alto risco cardiovascular, mesmo quando submetidos a cirurgia não cardíaca. Maiores estudos originados no nosso país são necessários, pois não há na literatura outros trabalhos que definam o perfil de uso ou mesmo que estabeleçam claramente como vem sendo usada a ETE em nosso meio.
【 授权许可】
CC BY-NC-ND
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License
【 预 览 】
Files | Size | Format | View |
---|---|---|---|
RO202005130018450ZK.pdf | 2137KB | download |