Revista Brasileira de Anestesiologia | |
Arterite de Takayasu na gestação: relato de caso e revisão de literatura | |
Plínio Da Cunha Leal2  Fernanda Fabrízia Martins Silveira2  Eduardo Jun Sadatsune2  Jefferson Clivatti1  Américo Masafuni Yamashita1  | |
[1] ,SBA | |
关键词: ANESTESIA; CIRURGIA; DOENÇAS; DOENÇAS; Takayasu Arteritis; Anesthesia; Cesarean Section; Heart Valve Diseases; ANESTESIA; CIRUGÍA; ENFERMEDAD; ENFERMEDAD; | |
DOI : 10.1590/S0034-70942011000400010 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Arterite de Takayasu (AT) é uma doença idiopática, crônica, inflamatória e progressiva que causa estreitamento, oclusão e aneurismas das artérias sistêmicas e pulmonares, afetando principalmente a aorta e seus ramos. Durante a gestação deve-se estar atento à condução dessas pacientes. O objetivo foi relatar um caso de condução anestésica periparto de uma paciente com AT e fazer uma revisão da literatura. RELATO DE CASO: Gestante de 31 anos com troca de arco aórtico e prótese metálica em válvula aórtica por AT há 4 anos. A gestação prosseguiu sem complicações e a paciente foi internada com 34 semanas para adequação da anticoagulação. Realizou-se cesariana eletiva com 39 semanas de gestação com anestesia peridural contínua. Doses fracionadas de anestésico local foram administradas para garantir a instalação lenta do bloqueio. Paciente permaneceu estável hemodinamicamente e foi encaminhada para pós-operatório na UTI. CONCLUSÕES: Muitas complicações podem ocorrer na gestante com AT. Avaliação cuidadosa da paciente, tratamento das complicações da AT e planejamento anestésico cirúrgico são fundamentais. Manutenção da perfusão orgânica é a principal preocupação nessas pacientes e bloqueios neuroaxiais podem ser utilizados sem prejuízo para mãe ou recém-nato. Na paciente com as complicações da AT compensadas, a monitoração não difere da utilizada rotineiramente em cesarianas. Anestesia peridural contínua de instalação lenta mantém a estabilidade hemodinâmica e permite monitorar a perfusão cerebral através do nível de consciência da gestante. Para evitar hipoperfusão orgânica ou complicações hipertensivas no pós-operatório, a paciente deve permanecer monitorada em unidade intensiva ou semi-intensiva por 24 horas.
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CC BY-NC-ND
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