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Revista Brasileira de Anestesiologia
Influência da técnica anestésica nas alterações hemodinâmicas no transplante renal: estudo retrospectivo
Eunice Sizue Hirata2  Maria Fernanda Baghin2  Rosa Inês Costa Pereira2  Gentil Alves Filho1  Artur Udelsmann2 
[1] ,UNICAMP FCM Departamento de Anestesiologia
关键词: CIRURGIA;    Urológica;    COMPLICAÇÕES;    COMPLICAÇÕES;    COMPLICAÇÕES;    COMPLICATIONS;    COMPLICATIONS;    COMPLICATIONS;    SURGERY;    Urologic;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942009000200004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sucesso no transplante renal (Tx) depende do tipo de doador, da duração da isquemia fria e de parâmetros hemodinâmicos na reperfusão. O objetivo desta pesquisa foi analisar a técnica anestésica, a incidência de alterações cardiovasculares e a ocorrência de diurese no período perioperatório dos Tx realizados na UNICAMP. MÉTODO: Avaliou-se retrospectivamente Tx de adultos realizados entre janeiro de 2005 e abril de 2006. Consideraram-se dados demográficos, exames laboratoriais pré-operatórios, técnicas e agentes anestésicos, hidratação, parâmetros hemodinâmicos, emprego de aminas vasoativas, presença de diurese e complicações intra-operatórias, com análise comparativa entre os subgrupos formados conforme a técnica anestésica empregada. Foram usados na análise estatística o teste t de Student (paramétricos), Mann-Whitney (não paramétricos), teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher para comparação de proporções e análise multivariada. RESULTADOS: Estudaram-se 92 pacientes, 59 com anestesia geral (AG) e 33 anestesia geral associada à peridural (AG + Peri), 42 receberam rim de doadores vivos e 50 de falecidos. Não houve diferença (p > 0,05) na maioria dos parâmetros pré-operatórios estudados, exceção feita à origem do enxerto (82% AG + Peri receberam rins de doador falecido). A alteração cardiovascular mais frequente foi hipotensão arterial (30% AG e 48% AG + Peri, p < 0,05). Regime de hidratação não diferiu entre os grupos (86,7 ± 30,2 mL.kg-1 AG e 94,8 ± 21,8 mL.kg-1 AG+Peri, p = 0,38). Enxerto de doador falecido correlacionou-se a maior instabilidade hemodinâmica e pior prognóstico para função imediata do enxerto, p < 0,01 e 0,01, respectivamente. Volume de hidratação de 80 mL.kg-1 associou-se à diurese (OR = 2,94, IC95% 1,00-8,32). CONCLUSÕES: A técnica anestésica empregada foi anestesia geral, associada ou não à peridural. Alteração hemodinâmica mais comum foi hipotensão arterial. Mostraram-se benéficos em relação à diurese ser receptor de doador vivo e receber hidratação de 80 mL.kg-1 de solução fisiológica a 0,9%.

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