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Revista Brasileira de Anestesiologia
Impacto da parada cardíaca induzida nas funções cognitivas após o implante de cardiodesfibrilador
Mauro Prado Da Silva2  Luiz Antonio Rivetti1  Lígia Andrade Silva Telles Mathias1  Guilherme Cagno1  Christiano Matsui1 
[1] ,SCMSP Serviço e Disciplina de Anestesiologia
关键词: CIRURGIA;    Cardíaca;    COMPLICAÇÕES;    COMPLICAÇÕES;    COMPLICAÇÕES;    EQUIPAMENTOS;    marca-passo;    COMPLICATIONS;    COMPLICATIONS;    COMPLICATIONS;    EQUIPMENT;    pacemaker;    SURGERY;    Cardiac;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942009000100006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O cardiodesfibrilador implantável (CDI) foi introduzido na prática clínica em 1980 e é considerado o tratamento-padrão para indivíduos sob risco de desenvolverem disritmias ventriculares fatais. Com o intuito de garantir funcionamento adequado do cardiodesfibrilador, a energia necessária para o término da taquicardia ventricular ou da fibrilação ventricular deve ser determinada durante o implante, sendo esse procedimento chamado de teste do limiar de desfibrilação. Para a realização do teste é necessário que seja feita indução de fibrilação ventricular, para que o aparelho possa identificar o ritmo cardíaco e tratá-lo. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de disfunção cognitiva 24 horas após o implante de cardiodesfibrilador. MÉTODO: Foi selecionada uma amostra consecutiva de 30 pacientes com indicação de colocação de cardiodesfibrilador implantável (CDI) e 30 pacientes com indicação de implante de marca-passo (MP). Os pacientes foram avaliados nos seguintes momentos: 24 horas antes da colocação do CDI ou MP com ficha de avaliação pré-anestésica, Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Confusion Assessment Method (CAM). Durante o implante do CDI ou MP foram medidas as variáveis: número de paradas cardíacas e tempo total de parada cardíaca. Vinte e quatro horas após colocação do CDI ou MP, foram avaliadas as variáveis: MEEM e CAM. RESULTADOS: O teste de Fisher comprovou não haver diferença da freqüência de escores alterados do MEEM e do CAM entre os grupos antes e depois dos implantes. O tempo médio de PCR foi 7,06 segundos, com máximos e mínimos de 15,1 e 4,7 segundos. CONCLUSÕES: A indução de parada cardíaca durante o teste do limiar de desfibrilação não levou à disfunção cognitiva 24 horas após o implante de cardiodesfibrilador.

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