期刊论文详细信息
Revista Brasileira de Anestesiologia
Pacientes com seqüelas de poliomielite: a técnica anestésica impõe risco?
Daniela Pessini Sobreira Rezende1  Mônica Rossi Rodrigues1  Verônica Vieira Costa1  Érika Carvalho Pires Arci1  Renato Ângelo Saraiva1 
[1] ,Hospital SARAH
关键词: ANESTESIA;    Geral;    DOENÇAS;    Neurológica;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    Regional;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    Regional;    ANESTHETIQUE TECHNIQUES;    Regional;    ANESTHETIQUE TECHNIQUES;    Regional;    ANESTHESIA;    General;    DISEASES;    Neurologic;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942008000300003
来源: SciELO
PDF
【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há questionamento antes da realização da técnica anestésica no neuroeixo nos pacientes com seqüela de poliomielite. Os dados de literatura são escassos. O objetivo desse estudo foi descrever as técnicas anestésicas realizadas em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e eventuais complicações. MÉTODO: Estudo retrospectivo de pacientes com seqüelas de poliomielite, submetidos a operações, por um período de cinco anos. Avaliados dados demográficos, estado físico (ASA), início da doença, segmento corporal acometido, diagnóstico de síndrome pós-poliomielite, operação e anestesia realizadas, analgesia pós-operatória, complicações intra- e pós-operatórias, acompanhamento ambulatorial e ocorrência de alterações neurológicas. RESULTADOS: Avaliados 123 pacientes submetidos a 162 intervenções cirúrgicas. A maioria dos pacientes (n = 82; 66,6%) apresentava seqüela neurológica em membro inferior. A poliomielite aguda ocorreu em média aos 2 anos e 4 meses de idade. Foram submetidos a operações ortopédicas 87,7% dos pacientes. A técnica anestésica em 64,1% dos casos foi bloqueio em neuroeixo. O bloqueio peridural foi o mais utilizado. Complicações relatadas: punção inadvertida da dura-máter (n = 1; 0,61%), bradicardia (n = 1; 0,61%), hipotensão arterial (n = 2; 1,23%), apnéia e rigidez de tórax (n = 1; 0,61%) no intra-operatório. No pós-operatório, vômitos (n = 2; 1,23%), retenção urinária (n = 4; 2,46%) e síndrome dolorosa complexa regional tipo I (n = 2; 1,23%). O acompanhamento ambulatorial foi de 22 meses, não sendo observada piora neurológica. CONCLUSÕES: Os pacientes com seqüela de poliomielite, submetidos ao bloqueio do neuroeixo não apresentavam qualquer complicação ou piora neurológica no pós-operatório que pudesse ser atribuída à técnica anestésica.

【 授权许可】

CC BY-NC-ND   
 All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License

【 预 览 】
附件列表
Files Size Format View
RO202005130018055ZK.pdf 50KB PDF download
  文献评价指标  
  下载次数:8次 浏览次数:25次