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Revista Brasileira de Anestesiologia
Abordagem simplificada do nervo ciático por via posterior, no ponto médio do sulco glúteo-femoral, com uso de neuroestimulador
Neuber Martins Fonseca2  Fernando Xavier Ferreira1  Roberto Araújo Ruzi1  Gulherme Carnaval Souza Pereira1 
[1],FMUFU SBA Comissão de Normas Técnicas da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
关键词: ANATOMIA;    ANESTÉSICOS;    ANESTÉSICOS;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    ANATOMY;    ANESTHETICS;    ANESTHETICS;    ANESTHETIC TECHNIQUES;    ANESTHETIC TECHNIQUES;    ANESTHETIC TECHNIQUES;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942002000600014
来源: SciELO
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【 摘 要 】
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do nervo ciático pode ser realizado por várias abordagens com vantagens e desvantagens. O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano em diâmetro e comprimento. É a continuação do fascículo superior do plexo sacral (L4, L5, S1, S2 e S3). Sai da pelve através do forâmen isquiático maior, passando por baixo do músculo piriforme, desce entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática, e ao longo do dorso da coxa, anterior aos músculos bíceps femoral e semitendinoso, até o terço inferior da coxa, onde se divide em dois grandes ramos denominados nervos tibial e fibular comum. Torna-se superficial na borda inferior do músculo glúteo máximo. Baseados nesta descrição anatômica, desenvolvemos uma abordagem posterior, tendo como vantagens a fácil identificação da anatomia de superfície, superficialidade do nervo nesta localização, provocando menor desconforto ao paciente que outras abordagens e podendo utilizar agulha de 5 cm. MÉTODO: Foram estudados 17 pacientes, estado físico ASA I, II ou III, com idades entre 21 e 79 anos, peso de 55 a 90 kg, submetidos a cirurgias em perna ou pé. Após monitorização, o paciente foi posicionado em decúbito ventral e realizado bloqueio no ponto médio do sulco glúteo-femoral (dobra da pele entre a nádega e região posterior da coxa), com auxílio de neuroestimulador, utilizando lidocaína a 1% sem adrenalina (300 mg). Avaliou-se latência, tempo de execução do bloqueio, anestesia dos nervos tibial, fibular comum e cutâneo posterior da coxa. Quando necessário, foi também realizado o bloqueio do nervo safeno com 5 ml de lidocaína a 1%. RESULTADOS: Obteve-se anestesia adequada em todos os casos com o volume e concentração usados. Em nenhum paciente ocorreu anestesia do nervo cutâneo posterior da coxa. O tempo de execução do bloqueio foi de 8,58 ± 5,71 min. A latência foi de 5,88 ± 1,6 min. A duração sensitiva e motora do bloqueio foi de 4,05 ± 1,1 e 2,9 ± 0,8 horas, respectivamente. CONCLUSÕES: Essa nova abordagem é eficaz e de fácil execução. Não está indicada se o bloqueio do nervo cutâneo posterior da coxa for necessário.
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