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Revista Brasileira de Anestesiologia
Hipotensão arterial em cirurgia de revascularização do miocárdio: influência dos inibidores da enzima conversora de angiotensina
Míriam Gomes Jordão1  Ari Tadeu Lírio Dos Santos1 
关键词: CIRURGIA;    Cardíaca;    COMPLICAÇÕES;    DROGAS;    Cardiovasculares;    DROGAS;    Cardiovasculares;    COMPLICATIONS;    DRUGS;    Cardiovascular;    DRUGS;    Cardiovascular;    SURGERY;    Cardiac;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942002000200008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) são drogas muito utilizadas em estados hipertensivos e insuficiência cardíaca. Seu uso prolongado pode acarretar instabilidade hemodinâmica com episódios hipotensivos durante a indução anestésica. O objetivo deste estudo é comparar a incidência de hipotensão arterial em pacientes cronicamente tratados com IECA com pacientes não tratados com IECA, quando submetidos à anestesia para cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODO: Participaram do estudo 50 pacientes, estado físico ASA II, III e IV, divididos em dois grupos: Grupo 1 - pacientes tratados com IECA por mais de dois meses e Grupo 2 - pacientes que não fazem uso de IECA. Os parâmetros avaliados foram pressão arterial média (PAM), freqüência cardíaca (FC), sendo anotados os menores valores da PAM e FC verificados em diferentes períodos da anestesia, e análise do segmento ST em D II e V5. Durante a CEC, foi determinada a resistência vascular sistêmica. RESULTADOS: A incidência de hipotensão arterial em pacientes anestesiados em uso de IECA foi maior do que no grupo controle em vários períodos da anestesia, mas principalmente na indução anestésica. Neste grupo foi necessário o uso de dopamina por tempo mais prolongado. Dos 26 pacientes tratados previamente com IECA, 23% necessitaram de drogas para correção da hipotensão desde a indução até a CEC e 19,1% em outros períodos da anestesia, perfazendo um total de 42,3%. No grupo controle nenhum paciente necessitou infusão contínua de drogas para aumentar a pressão arterial sistêmica, da indução até a CEC. Porém, 21% dos pacientes deste grupo necessitaram dopamina ou araminol em um ou mais períodos da anestesia. CONCLUSÕES: Neste estudo, os pacientes tratados com IECA, por tempo prolongado, apresentam maior incidência de hipotensão arterial na indução anestésica, necessitando, com maior freqüência, de drogas para manter a pressão arterial sistêmica em níveis adequados.

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