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Jornal de Pediatria
Percepção e atitudes maternas em relação às orientações de profissionais de saúde referentes a práticas alimentares no primeiro ano de vida
Mônica C. Broilo2  Maria Laura C. Louzada1  Maria De Lourdes Drachler1  Lucia M. Stenzel1  Márcia R. Vitolo1 
[1] ,Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegrePorto Alegre RS ,Brasil
关键词: Comportamento marterno;    Alimentação;    Lactentes;    Pessoal de saúde;    Atenção primária à saúde;    Maternal behavior;    Feeding habits;    Infants;    Health care professionals;    Primary health care;   
DOI  :  10.1016/j.jped.2013.01.005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a percepção e as atitudes maternas relacionadas à adesão às orientações de profissionais de saúde sobre aleitamento materno e alimentação complementar e fatores associados. MÉTODOS: Análise transversal de dados de ensaio de campo randomizado, em que foram sorteadas 20 Unidades de Saúde (US) de Porto Alegre-RS das oito gerências distritais de saúde do município. Gestantes atendidas nestas US foram selecionadas e, aos 6-9 meses de idade das crianças, foram obtidos, em visitas domiciliares, dados quanto à percepção materna de adesão às orientações dos profissionais e de consequências das práticas alimentares na saúde da criança. Análises de associação foram realizadas por meio de Regressão de Poisson. RESULTADOS: Foram obtidos dados de 631 binômios mãe-criança. Conforme a percepção das mães, 47% relataram não seguir orientações recebidas nas US. Dentre essas, 45,7% não reconhecem a importância da alimentação para a saúde da criança. A percepção de adesão às orientações dos profissionais foi associada com maiores prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME), introdução de alimentos sólidos (IAS) após quatro meses e introdução de alimentos não recomendados após seis meses, além de maior renda familiar. Observaram-se maiores prevalências de AME e IAS após quatro meses (p < 0,05) entre as mães que acreditam na importância da alimentação para a saúde da criança. CONCLUSÃO: Houve elevada prevalência de mães que não seguem as orientações dos profissionais de saúde e a percepção de que a alimentação não influencia a saúde da criança pode ser uma barreira para melhorias nas práticas alimentares na infância.

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