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Jornal de Pediatria
Vacinação contra influenza em crianças infectadas pelo HIV: alterações imunológicas e na carga viral
Aroldo P. De Carvalho2  Luiz Carlos Dutra1  Edward Tonelli1 
[1] ,UFMG Área de Concentração em Pediatria
关键词: influenza;    vacina contra influenza;    infecção pelo HIV;    carga viral do HIV;    níveis de linfócitos T CD4+;    influenza;    influenza vaccine;    HIV infection;    HIV-1 viral load;    CD4 T lymphocyte;   
DOI  :  10.1590/S0021-75572003000100007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Objetivo: verificar se a vacinação contra influenza em crianças infectadas pelo HIV aumentaria a carga viral e reduziria os linfócitos T CD4+, conseqüentes à ativação da imunidade com antígenos dependentes do linfócito T. Métodos: estudo prospectivo descritivo, com 51 crianças infectadas pelo HIV, vacinadas contra influenza em 1999, em Florianópolis, Brasil. Coletaram-se amostras de sangue no dia da vacinação, 14 a 20 e 60 a 90 dias após, para determinação dos níveis da carga viral do HIV e de linfócitos T CD4+. A análise estatística constou dos testes ANOVA de Friedman, t de Student para amostras dependentes, Correção de Bonferroni e Wilcoxon. Resultados: a média de idade foi de 6,08 anos (1 a 12,9 anos). A mediana da contagem de linfócitos T CD4+ no dia da vacinação e nos dois momentos subseqüentes foi de 789, 645 e 768 células/mm³ (p = 0,002, teste ANOVA de Friedman). Observou-se redução significativa na contagem de linfócitos T CD4+ entre a primeira e a segunda determinação (p = 0,0001, teste de Wilcoxon), o mesmo não ocorrendo entre a primeira e a terceira (p = 0,16, teste de Wilcoxon). Não houve diferença significativa nas porcentagens de linfócitos T CD4+ entre a primeira aferição (média = 26,5%) e a segunda (média = 25,5%) (p = 0,22, teste t de Student com Correção de Bonferroni). A mediana da carga viral em log10 cópias/ml foi de 4,38, 4,30 e 4,25, nos três momentos, respectivamente (p = 0,98, teste ANOVA de Friedman). Oito de 44 pacientes (18,2%) evidenciaram elevação > 0,5 log10 cópias/ml na carga viral entre a primeira e segunda aferição, quatro dos quais retornaram aos níveis basais na terceira. Conclusões: não se observou alteração significativa na porcentagem de linfócitos T CD4+, apesar de ocorrer elevação da carga viral do HIV, de forma transitória, após vacinação contra influenza. Recomenda-se uma certa prudência na aplicação da vacina contra influenza para as crianças com condição clínica e imunológica não estável, principalmente se essas não estiverem sob terapêutica anti-retroviral eficaz.

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