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Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Hematoma subdural agudo traumático: estudo de 110 pacientes
Nicandro De Figueiredo Neto2  Johnny Wesley G. Martins2  Miguel Parage Filho2  Luiz Augusto Casulari Roxo Da Motta1  Paulo Andrade De Mello1  Ronaldo Sérgio Santana Pereira2 
[1] ,HBDF Unidade de Neurocirurgia
关键词: traumatismo cranioencefálico;    hematoma subdural agudo traumático;    epidemiologia;    diagnóstico;    conduta;    cranioencephalic trauma;    acute traumatic subdural hematoma;    epidemiology;    diagnostics;    management;   
DOI  :  10.1590/S0004-282X1996000200011
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Apresentamos uma série consecutiva de 110 pacientes com hematoma subdural agudo traumático (HSDA) admitidos no serviço de emergência do HBDF no período de 1°-janeiro a 1°-dezembro-1994. Todos os pacientes foram atendidos de acordo com o mesmo protocolo. Houve predominância do sexo masculino (79%), com idade variando entre 14 e 70 anos, sendo os atropelamentos (34%) e os acidentes automobilísticos (20%) as causas mais comuns. A maioria dos pacientes (85,7%) foi admitida muito grave, com 8 pontos ou menos na Escala de Coma Glasgow (ECG), o que influenciou diretamente na mortalidade. A tomografia computadorizada de crânio foi o exame diagnóstico de escolha que mostrou serem as contusões e o inchaço cerebral ("swelling") as lesões intracranianas associadas mais freqüentes. A cirurgia foi realizada em 45,1% dos pacientes, e, em sua maioria, através de craniotomia fronto-têmporo-parietal ampla, com drenagem do hematoma, seguida de plástica da dura-mater. Em 54,9% as condições clínicas não permitiram a realização da cirurgia; neste grupo, cerca de 69,6% estavam em coma profundo à admissão, com 3 pontos na ECG. A letalidade cirúrgica foi de 61,2% e esteve diretamente relacionada à condição clínica inicial e à idade do paciente. A letalidade, incluindo todos os pacientes cirúrgicos e não cirúrgicos com HSDA, mesmo aqueles admitidos já com sinais de falência de tronco cerebral, foi de 79,5%. Além destes pacientes que faleceram, cerca de 7% evoluíram sem seqüelas ou com seqüelas mínimas; outros 11,4% com seqüelas de moderadas a paves e 2,1 % permaneceram em estado vegetativo persistente. Nossos dados estão de acordo com os da literatura no que se refere a elevada taxa de morbidade e mortalidade dos pacientes com HSDA.

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