Arquivos de Gastroenterologia | |
Alterações gastrointestinais no diabetes mellitus: estresse oxidativo e fluxo sangüíneo da artéria mesentérica - estudo experimental | |
Alexandre Simões Dias2  Susana Llesuy1  Cláudio Augusto Marroni1  Norma Marroni2  | |
[1] ,Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Fisiologia Digestiva | |
关键词: Diabetes mellitus experimental; Estresse oxidativo; Fluxo sangüíneo regional; Artérias mesentéricas; Ratos; Diabetes mellitus; experimental; Oxidative stress; Mesenteric arteries; Regional blood flow; Rats; | |
DOI : 10.1590/S0004-28032004000200008 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
RACIONAL: Os sintomas gastrointestinais são freqüentes no diabetes mellitus e podem estar relacionados com o estresse oxidativo, que é definido pelo desequilíbrio entre os sistemas pró-oxidante e o antioxidante. OBJETIVO: Avaliar algumas das alterações gastrointestinais no modelo de diabetes mellitus, como o estresse oxidativo no estômago e no fígado de animais diabéticos e o fluxo sangüíneo na artéria mesentérica superior em diferentes tempos de estudo. MATERIAL E MÉTODOS: Os parâmetros utilizados para verificar o estresse oxidativo no fígado e no estômago foram a mensuração da lipoperoxidação, através das técnicas das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e da quimiluminescência e a avaliação da atividade das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa transferase. Utilizaram-se ratos machos Wistar, pesando entre 250-350 g, que foram divididos em quatro grupos: grupo I - 7 dias de diabetes, grupo II- 30 dias de diabetes, grupo III - 60 dias de diabetes e grupo IV - 90 dias de diabetes. O diabetes foi induzido por administração de estreptozotocina 70 mg/kg intraperitonialmente. RESULTADOS: Houve aumento significativo na lipoperoxidação no estômago e no fígado de animais diabéticos somente no tempo de 90 dias. No estômago, foi encontrada significativa diminuição na atividade das enzimas antioxidantes catalase e glutationa transferase. No fígado, somente a enzima glutationa transferase apresentou diminuição significativa. Houve aumento no fluxo da artéria mesentérica superior dos animais diabéticos com 90 dias, quando comparados aos animais-controle. CONCLUSÕES: É possível supor que o aumento no estresse oxidativo no estômago e no fígado e a alteração no fluxo sangüíneo da artéria mesentérica superior sejam influenciados pelo tempo de diabetes e pela hiperglicemia encontrada nos animais estudados, o que determinaria as alterações gastrointestinais.
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