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Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Características estruturais maculares de olhos de pré-escolares nascidos prematuros: análise por tomografia de coerência óptica e oftalmoscopia binocular indireta
Lígia Beatriz Bonotto2  Ana Tereza Ramos Moreira1  Cristina Martins Faria Bortolotto1 
[1] ,UNIMED Hospital Sadalla Amin Ghanem Joinville SC ,Brasil
关键词: Retinopatia da prematuridade;    Mácula lutea;    Tomografia de coerência óptica;    Oftalmoscopia;    Pré-escolar;    Retinopathy of prematurity;    Macula lutea;    Tomography;    optical coherence;    Ophthalmoscopy;    Child;    preschool;   
DOI  :  10.1590/S0004-27492013000200009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Comparar a estrutura retiniana da mácula e fóvea entre prematuros com retinopatia da prematuridade (ROP) estágios II e III pós-tratamento, com ROP estágios II e III regredida espontaneamente e sem ROP, através de exames de tomografia de coerência óptica (OCT) e da oftalmoscopia binocular indireta (OBI). MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, observacional e não cego. Foram incluídas crianças prematuras nascidas entre 06/1992 e 06/2006 e examinadas entre 06/2009 e 12/2010; idade gestacional menor ou igual a 32 semanas e peso ao nascer menor ou igual a 1.599 g; com mínimo de três consultas durante o período de seleção; sem retinopatia da prematuridade ou com diagnóstico de ROP estágios II ou III em pelo menos um dos olhos com regressão espontânea ou após tratamento; máximo de seis meses de idade cronológica para o primeiro exame no serviço; idade cronológica mínima de quatro anos no período da reavaliação. Foram excluídas crianças prematuras que não compareceram ou que não tinham condições clínicas para a realização dos exames de reavaliação. Os prematuros foram divididos em três grupos: G1- com ROP pós-tratamento; G2- com ROP pós-regressão espontânea; e G3- sem ROP. Os exames realizados foram OBI e OCT. RESULTADOS: Vinte e quatro prematuros (48 olhos) apresentaram os critérios exigidos para a pesquisa, com idade média cronológica entre 5 e 6 anos. À OBI, houve diferença estatística significativa para a presença de alterações na retina dos prematuros do grupo G1. No entanto estas alterações corresponderam às lesões cicatriciais deixadas pelo tratamento da ROP, sem comprometimento visível da região macular. À OCT houve diferença estatística significativa para a maior espessura foveal para os prematuros do grupo G1. Considerando-se o olho esquerdo, não houve diferença estatística significativa relacionada à espessura da fóvea entre G1 e G3. Não houve diferença entre os três grupos estudados quanto às alterações encontradas nas camadas da retina ao OCT. CONCLUSÃO: Os prematuros com ROP pós-tratamento apresentaram espessura foveal maior que os prematuros com ROP pós-regressão espontânea e espessura foveal semelhante aos prematuros sem ROP em relação à avaliação do olho esquerdo. Em relação às alterações das camadas da retina detectadas ao OCT, os três grupos foram semelhantes, sem expressão de diferença para o grupo tratado neste estudo.

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