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Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Esclerite posterior: características clínicas, associação sistêmica, tratamento e evolução de 23 pacientes
Danuza De Oliveira Machado2  André Luis Land Curi1  Thaís Fontes Bessa1  Wesley Ribeiro Campos1  Fernando Oréfice1 
[1] ,Universidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte MG ,Brasil
关键词: Esclerite;    Esclera;    Descolamento retiniano;    Dor;    Ecografia;    Prednisolona;    Scleritis;    Sclera;    Retinal detachment;    Pain;    Prednisolone;   
DOI  :  10.1590/S0004-27492009000300008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Documentar características clínicas, associações sistêmicas, tratamento e evolução de 23 pacientes com esclerite posterior, examinados no serviço de uveítes da Universidade Federal de Minas Gerais. MÉTODOS: Revisão de todos os pacientes com esclerite atendidos neste serviço, de 1999 até 2006, para identificar aqueles com esclerite posterior. Identificados 23 pacientes, registrados e analisados os dados com relação aos sinais e sintomas oculares, visão, alterações na ecografia, manifestações sistêmicas, tratamento e evolução. RESULTADOS: Dezesseis pacientes do sexo feminino e 7 do sexo masculino com média de idade de 44,7 anos. Esclerite posterior ocorreu associada à esclerite anterior em 10 pacientes, envolvimento unilateral em 17 pacientes e, bilateral simultâneo, em 6 pacientes. Esclerite posterior associada à doença sistêmica ocorreu em 8 pacientes (síndrome de Cogan, tuberculose, granulomatose de Wegener, herpes simples e zoster, aspergilose, retocolite-ulcerativa e sarcoidose). A principal queixa foi dor ocular seguida de embaçamento visual e o sinal fundoscópico que predominou foi o descolamento seroso de retina. O achado mais comum na ecografia foi espessamento da parede escleral observado em 18 pacientes e a principal forma de tratamento, o uso de corticóide sistêmico. Somente 4 pacientes necessitaram de imunossupressor. CONCLUSÃO: Esclerite posterior é doença de difícil diagnóstico e pode ser potencialmente devastadora. Análises estatísticas são incapazes de revelar outras características específicas da esclerite posterior, características clínicas dos pacientes e evolução da doença que poderiam ajudar na identificação dos casos com maior risco de perda visual ou com maior probabilidade de doença sistêmica.

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