【 摘 要 】
.- Pretto L.G., Müller E.E., Freitas J.C., Mettifogo E., Buzinhani M., Yamaguti M. & Salvador R. 2001. [Mastitis caused by Mycoplasma bovis in dairy cattle] Mastite bovina por Mycoplasma bovis em rebanhos leiteiros. Pesquisa Veterinária Brasileira 21(4):143-145. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Estadual de Londrina, Cx. Postal 6001, Londrina, PR 86051-970, Brazil.In this study 713 cows were examined. The animals were from three dairy farms in northern Paraná and the southwest of the State of São Paulo. From these cows, 137 had mastitis. On the three farms, 8 cows (1.12%) with Mycoplasma bovis mastitis were detected. Four were treated with tylosin and oxytetracyclin and three with enrofloxacin. There was no response to the treatments, and these animals were culled during the lactation period. One cow treated with enrofloxacin almost totally recovered milk production, but elimination of M. bovis continued during the lactation, and there was no bacteriological cure. This cow had a normal milk production in the next lactation period, without elimination of M. bovis. Culling of positive animals, the bacteriological study and correct application of preventive practices for contagious mastitis controlled the dissemination of M. bovis to other animals.INDEX TERMS: Mastitis, dairy cattle, Mycoplasma bovis. RESUMO.- Foram examinadas 713 vacas de três rebanhos leiteiros localizados na região norte do Estado do Paraná e sudoeste do Estado de São Paulo, das quais 137 apresentaram mastite. Nas três propriedades foram detectados oito animais (1,12%) com mastite clínica por Mycoplasma bovis. Destes animais, quatro tratados com oxitetraciclina e tilosina e três com enrofloxacina, não responderam ao tratamento e foram descartados no decorrer da lactação. Uma vaca medicada com enrofloxacina recuperou quase que totalmente a secreção láctea mas a eliminação de M. bovis persistiu por toda lactação. Esta vaca apresentou cura bacteriológica na lactação seguinte. O descarte dos animais positivos, monitora-mento bacteriológico e a aplicação correta das medidas de prevenção para as mastites contagiosas controlaram a disseminação de M. bovis nos rebanhos.TERMOS DE INDEXAÇÃO: Mastite, gado leiteiro,Mycoplasma bovis. INTRODUÇÃO Hale et al. (1962) relataram o primeiro caso de mastite bovina por Mycoplasma agalactiae subsp. bovis, posteriormente denominado por Aska & Erno (1976) de Mycoplasma bovis. No Brasil, a primeira citação de mastite por M. bovis foi de Mettifogo et al. (1996) na região de Londrina, Estado do Paraná. Dentre as várias espécies de micoplasmas M. bovis é considerado o mais freqüente e patogênico nas infecções da glândula mamária (Boothby et al. 1986), sendo responsável por surtos esporádicos de alta contagiosidade (Boughton 1979, Jasper 1987). A mastite por M. bovis caracteriza-se pelo aumento de casos clínicos que não respondem à terapêutica, gravidade dos sintomas, múltiplos quartos com infecção e redução acentuada na secreção láctea (Bushnell 1984). M. bovis pode ser introduzido em rebanhos livres da doença pela aquisição de animais portadores. No rebanho o microrganismo é disseminado durante a ordenha, aerossóis e secreções de animais com distúrbios respiratórios e genitais. As vias hematógena ou linfática são responsabilizadas pela disseminação do micoplasma de um órgão infectado para outro (Sachse et al. 1993, Bennet & Jasper 1977). A principal medida de controle das mastites por M. bovis é a detecção de animais infectados e a eliminação dos mesmos. Paralelamente, são recomendadas as medidas preventivas para as mastites contagiosas como a higiene de ordenha, imersão dos tetos em solução antiséptica após a ordenha, desinfecção e manutenção do equipamento de ordenha (Gunning & Shepherd 1996). Este trabalho teve por objetivo registrar a ocorrência de mastite por M. bovis em rebanhos leiteiros e descrever as medidas de controle adotadas. MATERIAL E MÉTODOS Rebanhos. Foram acompanhadas três propriedades leiteiras localizadas na região norte do Estado do Paraná (1) e na região sudoeste do Estado de São Paulo (2). Os rebanhos eram constituídos de 75, 575 e 63 vacas holandêsas preto e branca em lactação. Nas propriedades com ordenha mecânica eram adotadas medidas usuais de prevenção de mastite como a higienização prévia dos tetos, imersão pós-ordenha em solução antiséptica e tratamento das vacas ao secar. Amostras de leite para exame microbiológico. Nos rebanhos a mastite foi detectada por exames clínicos e pelo California Mastitis Test (CMT). Dos animais com mastite foram colhidas amostras individuais de leite dos quartos afetados, obedecendo as normas de colheita e transporte (Langenegger et al. 1981). Em duas propriedades foram colhidas amostras de secreções vaginal e nasal das vacas com mastite por M. bovis e secreção nasal dos bezerros com idade de 10 a 150 dias. Exames laboratoriais. No laboratório o leite foi semeado em ágar sangue ovino 5% e ágar Mac-Con
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