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Pesquisa Veterinária Brasileira
Fast test for C-reactive Protein detection (FASTest® CRP canine) as an aid for the diagnosis of pyometra in bitches
Oliveira, Débora M.M.C.1  Sousa, Renato S.1  Guerios, Simone D.1  Ponczek, Clara A.C.1  Silva, Daniella M. da1  Reusing, Mhayara S.O.1  Dittrich, Rosângela L.1 
[1] Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brazil
关键词:  C-reactive Protein detection;    dogs;    infectious diseases;    acute phase proteins;    ultrasound;    uterus;   
DOI  :  10.1590/S0100-736X2015001200006
来源: Colegio Brasileiro de Patologia Animal-CBPA
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【 摘 要 】

:Pyometra is a common disease in bitches characterized by an inflamed uterus filled with pus. Abdominal ultrasonographic evaluation is one of the most requested exam used to diagnose the disease, whereas ovariohysterectomy is the most commonly chosen treatment. C-reactive protein (CRP) is an acute phase protein whose serum concentration increases in inflammatory processes. The goal of this study was to evaluate the effectiveness of the rapid test for detecting serum CRP (FASTest® canine CRP) in the diagnosis of pyometra in bitches with suspicion of the disease by ultrasonography. From 25 bitches with ultrasonographic image suggestive of pyometra included in this study, only 12 (48.0%) has the diagnosis confirmed by histopathological examination of the uterus after ovariohysterectomy. In all patients diagnosed with pyometra, confirmed by histology, the CRP was positive. The FASTest® CRP showed a positive predictive value of 92.3 %, negative predictive value and sensitivity of 100.0% and 92.3% of specificity. Therefore, the accuracy of FASTest® CRP for diagnosis of pyometra in bitches with suspicion by ultrasonography was 96.0%. It was concluded that the rapid test for detecting serum CRP can be used as an aid to diagnose pyometra in bitches.Index Terms: C-reactive Protein detection; dogs; infectious diseases; acute phase proteins; ultrasound; uterusIntroduçãoA piometra caracteriza-se pelo acúmulo de conteúdo purulento na luz uterina devido à infecção do endométrio por bactérias (Sugiura et al. 2004, Smith 2006, Schlafer 2012). Os principais sinais clínicos incluem anorexia, apatia, poliúria, polidipsia, êmese, diarreia, febre ou hipotermia e corrimento vaginal nos casos em que a cérvix encontra-se aberta (Pretzer 2008, Fossum 2013, Jitpean et al. 2014). A avaliação ultrassonográfica abdominal é o exame de imagem mais utilizado para auxiliar no diagnóstico da piometra por meio da observação de distensão do corpo e dos cornos uterinos por conteúdo anecóico ou hipoecóico (Zoldag et al. 1992, Bigliard et al. 2004). Pacientes com piometra tipicamente apresentam fluido uterino mais ecogênico em comparação com mucometra e hidrometra, onde o fluido geralmente é anecóico. Entretanto, devido à semelhança na celularidade intrauterina, o exame ultrassonográfico não é capaz de diferenciar tais afecções (Bigliard et al. 2004, Chen et al. 2006, Nelson & Couto 2006). Por conseguinte, exames laboratoriais são utilizados rotineiramente para que, em conjunto, possam auxiliar no diagnóstico de piometra. Frequentemente, observam-se no hemograma alterações indicativas de processo inflamatório e infeccioso, com leucocitose neutrofílica, desvio nuclear de neutrófilos à esquerda e monocitose (Kaymaz et al. 1999, Kaneko et al. 2008, Jitpean et al. 2014).A piometra, sobretudo nos casos de cérvix fechada, é considerada uma emergência médico-veterinária e a intervenção terapêutica rápida é necessária para evitar a evolução da doença, que pode culminar em óbito. O tratamento mais seguro é o cirúrgico, por meio da OSH, pois promove a remoção imediata do foco de infecção e previne recidivas (Hagman 2012, Fossum 2013). Entre os principais diagnósticos diferenciais de piometra incluem-se mucometra, hemometra e hidrometra. Nestas alterações observa-se distensão uterina por fluidos estéreis que, por si só, não são doenças fatais (Pretzer 2008), tornando o tratamento medicamentoso e não cirúrgico uma opção (Hagman 2012). A diferenciação de piometra pode se tornar um desafio quando se identifica distensão uterina pela presença de líquido ao exame ultrassonográfico, mas não há corrimento vaginal e a apresentação clínica é obscura (Hagman 2012). A decisão pelo tratamento clínico e pela preservação do potencial reprodutivo pode ser subestimada nestes casos, indicando-se a OSH, sob o risco de tratar-se de piometra, uma condição emergencial. No entanto, a resposta inflamatória é mais pronunciada em casos de piometra quando comparada a outros casos de distensão uterina e pode ser verificada em vários parâmetros laboratoriais, como aumento dos níveis de proteína C reativa (PCR) (Fransson et al. 2004, Dabrowski et al. 2009).A PCR é a proteína de fase aguda (PFA) mais requisitada na rotina clínica em humanos (Mold et al. 2002, Bassuk et al. 2004, Marsik et al. 2008) e a mais sensível em cães (Yamamoto et al. 1992, Kjelgaard-Hansen 2004, Cerón, Eckersall & Martínez-Subiela 2005). Recentemente, diversos estudos envolvendo dosagem das PFA demonstraram o seu potencial como marcador de inflamação (Cerón, Eckersall & Martínez-Subiela 2005, Dabrowski et al. 2009, Eckersall & Bell 2010, Khan & Khan 2010, Battisti et al. 2013). Em cadelas com piometra observou-se expressivo aumento da PCR, mesmo em casos sem alterações no leucograma, podendo esta ser utilizada como auxílio no diagnóstico e como fator prognóstico da doença (Fransson et al. 2004, Fransson et al. 2007, Nakamura et al. 2008).A dosagem da PCR se destaca por trazer resultados rápidos, com baixo custo e praticidade (Battisti et al. 2013). Contudo, a mensuração dessas proteínas requer equipamentos de laboratório especializados e reagentes específicos, o que nem sempre está prontamente disponível ao clínico veterinário. Neste contexto, o uso de dispositivos portáteis como o FASTest® CRP canino (Megacor Diagnostik® Áustria, importado por JMR Trading®, Brasil) para detecção rápida de PCR em sangue total, soro ou plasma de cães, constitui uma opção adequada. Baseado na técnica de imunocromatografia e usando anticorpos monoclonais altamente específicos, o teste detecta, em no máximo 5 minutos, se a concentração plasmática de PCR do paciente está acima ou abaixo de 5 mg/L, o que confirma ou exclui um processo inflamatório, respectivamente (Kjelgaard-Hansen 2004, McGrotty et al. 2004).O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial da detecção rápida da PCR pelo uso do teste FASTest® CRP canino como auxílio no diagnóstico da piometra em cadelas.Material e MétodosVinte e cinco cadelas com diagnóstico presuntivo de piometra, atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná (HV-UFPR), Curitiba - Paraná, foram incluídas nesse estudo. O diagnóstico presuntivo foi baseado no histórico clínico, no exame físico, no hemograma e no exame ultrassonográfico abdominal, sendo o último considerado o principal critério de inclusão. As alterações ultrassonográficas consideradas indicativas de piometra, mucometra ou hemometra foram aumento no diâmetro uterino com preenchimento do lúmen por conteúdo anecóico ou hipoecóico (Bigliardi et al. 2004, Farrow 2006).Todas as cadelas foram submetidas ao procedimento de OSH. Amostras de sangue para exames pré-operatórios de hemograma e perfis bioquímicos (renal e hepático) foram colhidas, através da venopunção da jugular externa, vinte e quatro horas antes do procedimento cirúrgico. Dessas amostras foram aliquotados 10μL do sangue total com anticoagulante (ácido etilenodiaminotetracético - EDTA) para instilação no kit FASTest® CRP canino (Diagnostik Megacor®), considerado positivo quando observada uma linha na janela teste, conforme manual do fabricante. O teste baseia-se na técnica de imunocromatografia por fluxo lateral, onde ocorre ligação da PCR a um anticorpo monoclonal anti-PCR altamente específico e, na presença de quantidade significativa da PCR (>5mg/L) na amostra, forma-se uma banda arroxeada na janela teste conforme o complexo é capturado por outro anticorpo imobilizado. O mesmo ocorre na janela controle positivo, assegurando o correto desempenho do teste.Após o procedimento de OSH, realizou-se incisão na parede uterina com lâmina de bisturi nº 15 e o conteúdo uterino foi coletado com zaragatoa esterilizada para cultura e identificação bacteriana. As amostras foram semeadas inicialmente em ágar sangue e em meios de cultura seletivos, como ágar manitol e ágar MacCon

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