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Quimica nova
Pinch valve injector for flow analysis
Pedrotti, Jairo J.
1
  Gutz, Ivano G. R.
2
  Palgrossi, Fabiano S.
2
 
[1] Universidade Presbiteriana Mackenzie;Universidade de São Paulo, São Paulo
关键词:
injector
;
commutator
;
flow analysis
;
pinch valve.  
;
 
;
INTRODUÇÃO Quando Jaromír Ruzicka e Elo Hansen propuseram a análise por injeção em fluxo
;
FIA
;
na primavera de 19741
;
2
;
utilizaram seringa hipodérmica para injetar amostras no circuito hidráulico que conduzia ao detetor. Naturalmente
;
a altura e forma dos picos registrados neste modo de introdução da amostra sofrem certa influência da velocidade e uniformidade de injeção
;
razão pela qual
;
durante a evolução da FIA
;
a injeção manual com seringa cedeu lugar para outros modos de introdução de amostra (e reagentes) que apresentam repetibilidade maior e são menos dependente do operador. Entre estes
;
popularizaram-se as válvulas de injeção em que a comutação entre os canais é feita por rotação1 (rotary valves)
;
nas quais uma alça tubular (ou loop) de volume fixo é preenchida com a amostra e
;
após a rotação da válvula
;
a alça é intercalada no circuito de fluxo e descarregada por deslocamento em direção à bobina de reação e/ou outros dispositivos que precedem o detetor. O número de injetores comerciais projetados para FIA
;
;
;
em geral
;
integrados a sistemas completos
;
;
;
é pequeno se comparado ao amplo leque disponível para cromatografia
;
especialmente HPLC
;
incluindo modelos eletromecânicos ou eletropneumáticos
;
muitos dos quais
;
apropriados para interfaceamento com microcomputadores. Apesar de servirem para FIA
;
as válvulas para HPLC são caras
;
principalmente por terem sido projetadas para operação em pressões elevadas (da ordem de 340 bar). Por isso
;
diversas alternativas vem sendo propostas na literatura. Entre elas
;
estão variantes do conceito do injetor rotatório
;
contemplando comutação por deslocamento linear
;
adição de múltiplos canais e acionamento por motor ou solenóide
;
para possibilitar automação. No Brasil
;
os pesquisadores do CENA-USP
;
Piracicaba
;
desenvolveram injetor deslizante acionado por válvulas solenóide3
;
bem como injetor manual rotatório simples
;
durável e bastante difundido
;
ambos compatíveis com configurações complexas de comutação de fluxos4. Entre estas configurações
;
a comutação permitindo o preenchimento simultâneo de duas alças
;
uma com amostra e outra
;
com reagente
;
seguida de descarga em fluxo coalescente
;
serve de exemplo por sua utilidade em minimizar o consumo de reagentes dispendiosos ou tóxicos. A análise em fluxo monossegmentado é outra modalidade atraente que requer múltiplos canais5. Apesar da automação de válvulas de injeção sob controle de microcomputadores estar bem estabelecida na década de 80
;
mesmo no Brasil6
;
só mais recentemente a configuração de comutadores alcançou liberdade adicional com o uso de válvulas solenóide discretas7. Todavia
;
mesmo o mais simples injetor de amostras é composto por 3 destas válvulas
;
cujo custo unitário se situa ao redor de US$80
;
00
;
e um número maior de válvulas é requerido em configurações mais complexas. Há
;
pois
;
interesse em investigar alternativas igualmente efetivas e mais econômicas
;
entre as quais se focaliza
;
nesta nota técnica
;
as válvulas de pinçamento ou estrangulamento (pinch ou clamp valves) de um tubo flexível. Válvulas de estrangulamento manuais
;
ao custo de US$10
;
00 foram propostas para baratear sistemas FIA8. Válvulas de estrangulamento acionadas por solenóide
;
empregadas
;
por exemplo
;
para comutar fluxos de gás em sistemas automatizados6
;
foram aproveitadas só mais recentemente na construção injetores para análise em fluxo por espectrofotometria de absorção atômica
;
não só para soluções9 como para suspensões de sólidos em água
;
no que se mostraram mais efetivas que as válvulas solenóide normais10. Estes injetores são compostos por válvulas de estrangulamento discretas (um tubo aberto e outro
;
estrangulado por uma mola
;
quando o solenóide está desligado) residindo a vantagem não no preço
;
que é similar ao das válvulas solenóide convencionais
;
mas no fato de suportarem melhor partículas sólidas em suspensão. Na presente nota técnica
;
será apresentada a construção de dispositivo que permite acionar simultaneamente 8 válvulas reversíveis (16 tubos) com um único solenóide que custa cerca de US$60
;
00
;
menos que uma válvula discreta. Seu bom funcionamento será demonstrado por comparação com outros tipos de injetores.  
;
PARTE EXPERIMENTAL Sistema mecânico do injetor/comutador A Figura 1 ilustra o comutador construído
;
deixando visível o único solenóide (3Kgf / 115V
;
marca CB)
;
as 2 molas de retesamento
;
o prolongamento do eixo do solenóide
;
feito com uma haste de PTFE (pode ser substituído por PVC) e provido de dois pinos de 5 cm perpendiculares ao eixo e paralelos entre si (somente um está visível na Figura) e o anteparo preso à base por parafusos
;
em cujas faces opostas
;
paralelas entre si
;
estão instalados os tubos a serem estrangulados (6 dos quais
;
os normalmente abertos
;
estão visíveis na figura). Os tubos são mantidos em posição por 4 longas hastes de latão (os 2 de uma das faces estão visíveis) inseridos em orifícios praticados na peça de Nylon. 
;
Na Figura 2 pode-se compreender melhor o mecanismo de comutação das válvulas
;
em número máximo de 16. Na posição de repouso (mantida por ação de duas molas)
;
um dos pinos estrangula até 8 tubos finos e flexíveis afixados numa das faces do suporte fixo de Nylon. Já o segundo pino só pressiona os tubos da face oposta quando a bobina do solenóide estiver energizada
;
ocasião em que as demais válvulas (as normalmente fechadas) permanecem abertas. A tensão das molas acopladas ao solenóide pode ser ajustada controlando o número de espiras tensionadas
;
de modo a conseguir-se o efetivo estrangulamento de todos os tubos. Foram utilizados tubos de silicone com aproximadamente 1
;
0 mm de d.i. e 2
;
5 mm de d.e. Para acionar a bobina do solenóide
;
construiu-se um circuito alimentador controlado por microcomputador. 
;
Circuito de alimentação e interfaceamento do solenóide O circuito de alimentação elétrica do solenóide encontra-se representado na Figura 3. A tensão da rede foi retificada com auxílio de uma ponte de diodos seguida de um capacitor
;
cujos bornes alcançavam tensão de aproximadamente 160 V. Em série com a alimentação da ponte de diodos colocou-se uma lâmpada incandescente de 60 W. Ao ligar-se o solenóide através de relê controlado pelo microcomputador
;
ocorria
;
inicialmente
;
um pico de tensão
;
visto que o capacitor se encontrava carregado e a lâmpada
;
apagada
;
apresentava resistência interna baixa
;
da ordem de 19 W. Em frações de segundo
;
a lâmpada acendia
;
elevando sua resistência para mais de 200 W
;
e fazia a tensão de manutenção aplicada ao solenóide decair para cerca de 20 V d.c. Esta tensão mostrou-se apropriada para manter os 8 tubos estrangulados. 
;
Para interfacear o relê de acionamento ao microcomputador
;
recorreu-se a uma das portas lógicas de saída de um cartão PCL 711S (fabricada pela Advantech Co.)
;
munida de um transistor para aumentar sua capacidade de corrente. O programa de controle do circuito da Figura 3 foi escrito em linguagem C
;
e permite controle preciso do tempo durante o qual o solenóide permanece ligado e desligado
;
do número de ciclos a realizar e
;
se desejado
;
dos períodos em que uma bomba peristáltica auxiliar preenche a alça de amostragem por sucção. Sistema FIA para avaliação do injetor A avaliação do injetor deu-se incorporando-o em sistema FIA (Figura 4) com detecção espectrofotométrica
;
feita com um espectrofotômetro Hitachi modelo U-2001 (acoplado ao computador para aquisição de dados)
;
ajustado em l=427 nm
;
vez que se procedeu à injeção de soluções de dicromato de potássio ([Cr(VI)] = 0
;
85 mmol/L). O pH das soluções foi mantido em cinco com tampão acetato/ácido acético
;
ou seja
;
tinha-se a coexistência da mistura de dicromato
;
;
;
cromato
;
todavia
;
em proporção constante. Nos experimentos apresentados
;
utilizou-se uma cubeta de quartzo para fluxo Hellma modelo 178.010
;
QS
;
com 10 mm de caminho óptico. A vazão foi mantida em 3
;
5 mL/min
;
com auxílio de uma bomba peristáltica Ismatec modelo Reglo. 
;
A Figura 4 traz a configuração do sistema FIA
;
na situação de descarga da amostra (solenóide desligado)
;
previamente admitida na alça de amostragem com o solenóide ligado. Das até 16 válvulas suportadas pelo comutador
;
somente 3 normalmente fechadas e 3 normalmente abertas foram utilizadas
;
servindo uma destas para aspirar ar quando não se está carregando a alça com amostra com auxílio de um dos canais da bomba peristáltica. As interconexões dos tubos foram feitas com pequenos discos de acrílico com 3 furos a 120 graus
;
visíveis na Figura 1. Outros injetores para intercomparação O desempenho do injetor/comutador proposto foi avaliado por comparação com outros modelos de injetores disponíveis no laboratório
;
a saber: injetor eletropneumático Rheodyne modelo 5701 (2 válvulas solenóides controlam a aplicação de ar comprimido em extremidades opostas de um cilindro contendo pistão que aciona a válvula) com custo superior a US$700
;
00
;
injetor configurado com 3 válvulas solenóide de PTFE
;
1/8"
;
catálogo Cole-Parmer
;
nº 01367-72 (cerca de US$240
;
00 para 3 válvulas) e injetor manual
;
do tipo desenvolvido no CENA4 (custo estimado
;
US$50
;
00). Os dois injetores que o permitiam foram interfaceados via placa PCL 711S e controlados por programas em linguagem C. Não houve alteração nos demais parâmetros do sistema FIA na intercomparação dos 4 injetores.  
;
RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas primeiras tentativas de utilização do solenóide de 3 Kgf
;
o mesmo foi alimentado diretamente com 115 V a.c.
;
conforme especificação do fabricante. Nestas condições
;
houve dificuldade em ajustar a posição do solenóide em relação às válvulas
;
bem como da tensão das molas
;
para conseguir o estrangulamentos efetivo e simultâneo de 8 tubos de silicone em cada uma das posições. O solenóide
;
na posição mais afastada do núcleo
;
mal vencia a tensão das molas ao ser acionado. Todavia
;
logrado o movimento inicial do núcleo
;
ocorria estrangulamento dos tubos com intensidade superior à necessária e a bobina apresentava aquecimento e emitia desconfortável ruído de 60 Hz. Deduziu-se que
;
para otimizar o funcionamento
;
se fazia necessário um pulso inicial de tensão superior à nominal
;
seguido de tensão de manutenção bem menor. Isto foi conseguido com um circuito engenhoso e simples apresentado na Parte Experimental
;
envolvendo superalimentação inicial por retificação da rede elétrica
;
seguida de redução da tensão pela incandescência da lâmpada ligada em série. Naturalmente
;
pode-se imaginar soluções mais convencionais (não testadas) em substituição à da lâmpada. Todas requerem um sinal adicional que determine a duração do pulso de tensão inicial (0
;
3 a 0
;
6 s)
;
que pode ser obtido com um circuito RC ou com o uso de um bit extra da porta paralela da interface bem como uma linha adicional no programa. Pode-se chavear
;
por exemplo
;
entre a tensão da rede de 115 V e a de um transformador com secundário de 15 V
;
entre a alimentação direta e através de resistor de 200 W
;
entre dois ajustes distintos de disparo de um triac (colocado antes do retificador)
;
ou entre duas correntes (2 resistores distintos) aplicadas à base de um transistor de potência colocado em série com o solenóide do injetor. Nesta nota técnica
;
só se demonstra a utilização da placa de interface para o acionamento do solenóide. Obviamente
;
ela pode ser aproveitada também para o acionamento ou mesmo o controle de rotação de bombas peristálticas
;
aquisição de dados do espectrofotômetro ou mesmo comando de um trocador de amostras
;
vez que dispõe de conversor A/D e D/A ao lado das portas lógicas de entrada e saída. Se necessário
;
o microcomputador pode ser mantido livre para outras tarefas durante todo o tempo
;
inclusive durante o período de injeção. Para tanto
;
basta configurar em cascata os contadores (Intel 8253 ou 8255 nas versões mais recentes) existentes no cartão de interface para que estes
;
mediante disparo por um simples bit enviado do programa
;
passem a determinar precisamente o intervalo de tempo de acionamento do solenóide. Por outro lado
;
quando o injetor multicanal é usado em aplicações simples e esporádicas
;
que dispensem o uso de um microcomputador para outras funções
;
este pode ser operado manualmente com auxílio de uma chave colocada entre o capacitor e o solenóide (Figura 3). Antes de passar para a apresentação de resultados
;
cabe assinalar que o injetor configurado com o comutador de válvulas de estrangulamento deve ser classificado como injetor hidrodinâmico4
;
10. Na Figura 5 é apresentado o registro expandido de um pico obtido durante a injeção de solução de cromato/dicromato. O pico tem andamento normal
;
sem qualquer anomalia como alargamento da base ou outro sintoma indicativo de oscilação ou vazamento das válvulas. A repetibilidade dos picos para diversos volumes de alça de amostragem pode ser apreciada na Figura 6. Ressalte-se que não foi observada qualquer interferência elétrica do circuito de acionamento do solenóide do comutador com o detetor espectrofotométrico. 
;
Para efeito de comparação dos 4 injetores
;
as alturas médias das seqüências de 14 a 15 picos extraídas da Figura 6 e outras similares referentes aos demais injetores
;
acompanhadas do desvio padrão relativo
;
DPR
;
foram reunidas na Tabela 1. Como pode ser verificado
;
todos os resultados apresentados para o novo injetor com válvulas de estrangulamento
;
independentemente do volume injetado
;
revelam boa repetibilidade
;
sendo os valores médios de desvio padrão relativo (DPR) ao redor de 1%
;
similares aos obtidos com os demais injetores operados nas mesmas condições. Estes DPR não refletem somente a variação do volume de amostra definido pelo injetor
;
vez que englobam todas as demais variações aleatórias do sistema
;
inclusive do espectrofotômetro.
;
DOI : 10.1590/S0100-40422001000500017
学科分类:化学(综合)
来源:
Sociedade Brasileira de Quimica
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